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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Aviso aos pais desatentos

Senhores e senhoras pais e mães de crianças pequenas que vão para centros comerciais,

Não vou comentar o ir para centros comerciais, vou apenas fazer uma chamada de atenção. Já repararam na temperatura média que tem estado na rua? E agora, já tomaram consciência da temperatura média dentro de um centro comercial? Em alturas de enchente a diferença pode ser de uns agradáveis 10/12 graus. Ora então digam-me lá: se os senhores tiram o dito do casaquinho, arregaçam as mangas porque a roupa que traziam é definitivamente exagerada para o contexto em que estão, porque é que continuam a achar que os pobres bebés têm que permanecer de casacos, gorros, e mantinhas, literalmente a torrar dentro de carrinhos super aquecidos. Será que também eles não terão calor? Alguns estão tão vermelhos que mais parecem saídos da tasca do lado.
Vá lá senhores! Sejam solidários com as pobres criaturas e tirem-lhes roupa! Não tenham medo que adoeçam, porque mais têm a perder com o sobreaquecimento e diferenças de temperatura. Isto assumindo que não lhes vestem a burca ao sair do estabelecimento...
Fica a dica!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Coisas simples e boas: o glorioso!

Se bem me lembro, há sensivelmente 3 anos que o maridinho e o cunhado travam uma missão de converter as minhas filhas ao fanatismo clubista, neste caso sportinguista. Não ligo a futebol, mas simpatizo com o Benfica, claramente por influências em tenra infância de parte da família que não a materna. Sempre disse que não achava bem, que elas têm tempo de tomarem as suas próprias decisões, e que a influência excessiva seja do que for me parece errada.
Então hoje de manhã, estávamos a vestir para ir para a escola e o marido começa a cantar a música do  hino sportinguista. Não poupou a M da explicação do que era. Sem grande exaltação eu disse apenas que o pai gosta do Sporting e que a mãe gosta do Benfica. Então a M, num rasgo de surpresa e genuinidade exclamou:

"Oh pai, eu não shou do shpoting não! Eu shou do Benfica!"

Que orgulho filhinha!!!

Rescaldo das primeiras festas

Que grande confusão! Este ano o Natal foi inesperado! Um 24 de viagem marcada e malas feitas, trocado à pressa por um programa local, um almoço de ovos mexidos, e um nervoso miudinho difícil de esconder. Acabou por correr bem! Mais perto de casa, entre tosse e constipações. Trouxemos a montanha a Maomé!
As meninas deliraram com tudo! Embora estivessem a morrer de sono, comeram de tudo o que quiseram (obrinha da avó que assumidamente não sabe dizer que não), dançaram, cantaram, brincaram e correram. As prendas claro que foram um dos momentos altos da noite, que se seguiram ao afamado "ohohoh!" atrás da porta fechada, que se perpetua até hoje, sempre que se lembram.
 Mas foi inevitável a saída da rotina, o deitar demasiado tarde, até para crescidos quanto mais para pessoas de palmo e meio.
O 25 não foi mais calmo, por razões diferentes. A família que exige a presença obriga outras tantas, bem mais numerosas, a passar uma boa parte do dia de Natal na estrada. Voltamos a dar uma grande fintada à rotina, com sestas curtas, desajustadas e desconfortáveis. Mas vamos andando e já bem de noite chegamos a casa, exaustos!
Mas engane-se quem ache que acabou por aqui. Há um cem número de sacos por arrumar, e espaço de arrumação por criar. Porque afinal, e mais uma vez, foi um exagero de prendas e brinquedos que o Pai Natal distribuiu por aqui. O resultado foram dois sacos de brinquedos a sair, para que os novos pudessem encontrar um lugar atabalhoado, no meio de outros tantos, numa casa que não estica e já nasceu demasiado pequena.
Enfim, o fim de semana passa-se mais calmo mas em grande actividade com almoços e eventos sociais. Domingo chega ao fim com o culminar de todas as birras, de pequenos e graúdos, porque todos precisam de ir trabalhar. Já não se aguenta o cansaço das férias!
E assim foi o Natal, que já perdeu alguma da sua magia, mas que tem um brilho especial nos olhos dos nossos filhos e que faz querer reviver tudo outra e outra vez!

Tarzan do Lá Feria

No domingo passado trocámos a missa pelo teatro (para tristeza da M). Enveredámos pelo trânsito louco e fomos ver o Tarzan. Tenho a dizer que gostei bastante: animado, inesperado, cheio de cor, movimento e música. Não demasiado longo ou massador.
Mas o maior teste foram as meninas, claro! Considerando que era um Domingo de manhã, depois de uma noite pouco dormida e de um despertar arrancado a ferros, acho que o teatro foi genial. A M aguentou-se atenta o tempo todo, mesmo na parte em que se discutiam de forma enojada os piolhos do leão, e que fez o meu coração palpitar. A C aguentou vá, dois terços atenta. Mudou umas 10 vezes de colo, comeu umas 5 bolachas (igual à média semanal) e ainda mandou uns 3 gritos irados, mas acho que correu muito bem. Por isso deixo a recomendação. Não sei os preços dos bilhetes porque foi prenda da entidade patronal, mas foi um momento bem passado.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Acabou o semestre!!

Hoje acabou o semestre para mim! Ou pelo menos, as aulas. Agora só falta corrigir montes de testes, trabalhos, lançar notas, cruzar resultados, preparar exames e mais exames... Para depois me lambuzar de prendas, chocolates, barbas brancas, papel de embrulho, esconderijos perfeitos, óleo e açúcar! Adoro o Natal :)

Inesperada simpatia!

A C hoje pediu pão. O pai veio com o pão. Sem pensar muito no que estava a fazer, disparei automaticamente: "o que é que se diz ao pai?"
E ela diz "Odidada!"
Ficámos os dois a olhar um para outro. Foi mesmo ela? Mas quem a ensinou? Opá, que fofa!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Coisas que me transtornam

Não conhecia a pessoa em questão, mas a proximidade espacial traz uma familiaridade estranha. Hoje quando fui levar as meninas ao colégio percebi que estava um ar pesado. Procurei saber o que se passava junto de alguém de confiança.
Engoli em seco. O pai de dois alunos, gêmeos, acabara de morrer, do nada! Uma morte fulminante, inesperada, na rotina normal de uma manhã agitada para o trabalho. Assistida por todos, uma morte demasiado cedo, demasiado novo!
É inevitável projectarmos o acontecimento às nossas vidas. É inevitável questionarmos a nossa efemeriedade. Está tudo bem, é mais um dia agitado, numa rotina inquestionável, em que tudo acaba, tudo desmorona, tudo muda irremediavelmente.
Não posso deixar de me sentir totalmente compadecida com aquela mãe, com aquela mulher. Tenho a certeza de que, como mulher que é, vai conseguir carregar esta pesada tarefa, mas ninguém merece. Ninguém merece ter que enfrentar os olhos perdidos e incompletos destas crianças, ter que chegar a casa e enfrentar o lugar vazio, em todo o lado, por todo o lado. Hoje sou solidária! E vou rezar por ela, pela sua família.
E vou também abraçar muito as minhas filhas, o meu marido, e dizer-lhes simplesmente o quanto os amo. O quanto avassaladoramente os amo! E pensar, pelo menos hoje, o que importa aquela birra, aquele disparate, aquela afronta, aquele atraso...
Amo-vos agora e para sempre!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Óbidos Vila Natal

Este sábado fomos à Óbidos Vila Natal. Eu sei que podia simplesmente não comentar, mas senti-me um bocado ofendida, por isso faço questão de dar publicamente a minha opinião.
Foi de longe o dinheiro mais mal gasto do ano, ainda por cima não é assim tão pouco... Detestei! Vou enumerar as várias razões:
1- a entrada no recinto fez-me sentir que tinha comprado o bilhete errado. Afinal o dinheiro gasto nada dava para nada. Entre meia dúzia de actividades pagas à parte e um sem número de barraquinhas a vender comida e mais comida, fiquei um pouco perdida sobre o propósito da aquisição do bilhete...
2- mas afinal aquilo não é uma feira de natal? Onde ficou o espírito natalício? Dizem que o tema deste ano é o circo. Pois eu achei que nem uma coisa nem outra. Carecia de qualquer tipo de espírito, excepto o comercial. E posso exemplificar: não havia uma única árvore de Natal, ou elementos alusivos ao Natal. A excepção é o acampamento do pai natal. Um espaço pequeno supostamente reservado ao pai Natal, mas em que puseram o desgraçado num pré fabricado virado contra a parede, para o qual temos que esperar largas dezenas de minutos... Pertencente a este acampamento ainda existe um trenó vazio e meio escondido, e uma jaula com palha, onde os meninos se podem divertir (?!) lá dentro, com um interesse bastante discutível.
3- em relação ao circo, o ponto alto são mesmo os placares com imagens antigas de circo, onde podemos meter a carinha e tirar fotos para a posteridade. As crianças também têm direito, pois fizeram uma jaula (outra...) com placares mais pequenos alusivos aos animais do circo.

O que estava à espera? Bem, sendo uma feira de Natal queria ver o Natal, quente e mágico! Religioso ou não! Queria os duendes, as prendinhas, as renas, a neve, o verde, dourado e vermelho. Tudo cosy! Aqui entre nós, o Pai Natal do Alegro é bem mais simpático, disponível, rápido e barato. A árvore e casa do pai Natal do Colombro fazem as maravilhas esperadas da época, para miúdos e graúdos. Mas para um presépio de se tirar o chapéu, vale uma visita às Amoreiras. É triste (ou não) mas a verdade é que os grandes centros comerciais dão cartas (ou baralhos inteiros) nesta encenação de Natal. Agora a próxima paragem vai ser no Terreiro do Paço/praça do município porque prometi à M que iria procurar um comboio de Natal mais barato que o da dita feira...

Varicela in the house

Era expectável! Na sala da C a assiduidade desceu para metade, ou mesmo menos. Na 6ª foi a vez da minha princesa. Ao dar o beijinho de boa noite dei de caras com a dita, a inconfundível borbulha de água. Confesso que, apesar de não ser exactamente a melhor altura (sim, eu sei. Nunca é, mas podia ter calhado nas férias de Natal...) eu até fiquei contente. Depois do stress que foi com a M, tinha a C 15 dias, eu já tinha pensado que a próxima amiga com um filho com varicela era razão para uma visitinha nossa...
Enviei logo e-mail ao pediatra para confirmar a medicação. Na ausência de resposta, pus mãos à obra: zovirax e caladril, banhos de maesena e benuron para a febre, pansoral para a boca para a ajudar a pegar na chucha, senão ninguém dorme. Passados uns dias chegou a confirmação: manter zovirax por 5 dias (a), aumentar a dose de zyrtec, trocar caladril por citelium, manter a maesena (ou pó de talco) porque afinal era assim que se tratava da varicela no século passado, e de facto ajuda bastante!
E lá anda ela, fresca e fofa, cheia de energia como sempre, só que vestida de pintas, a espalhar varicela pela comunidade :)

(a) Nem todos os pediatras recomendam zovirax, ou pelo menos, não em todos os casos. Sendo considerada uma doença benigna, há quem considere que não há necessidade de medicar. Mas basicamente, o zovirax actua no vírus da varicela (variante do vírus da herpes), ajudando a diminuir a "carga" e duração da doença.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Medico: uma constipaçãozita?

Ontem fui ao médico porque ando há dias com o nariz entupido e dores de cabeça. Afinal, o que eu pensava ser uma coisa sem importância, originou uma receita bem gordinha e bem aviada. No meio das palavras do médico consegui distinguir uma conjunto de ites, como sinusite e bronquite. Mas bolas! Nunca julguei que estivesse tão mal....

domingo, 29 de novembro de 2015

tchiiii.... Tese!

São três e meia da manhã, e acabei de acabar a minha tese... Se é que se pode chamar àquilo de acabada, ou tese. Estou em depressão de final de tese, típico! Amanhã acordo com as galinhas e imprimo. Tenho que entregar ainda de manhã.
Quando me recompôr venho contar as novidades, são muitas!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Auto castigo!

A M quis levar uns collants para a escola. De regresso a casa quis tirar o vestido no carro. Quando chegou a casa reparei que tinha as collants rotas! Umas collants boas que foram caríssimas (daquela marca espanhola super conhecida, óptima e que não faz borbotos). Bem, zanguei-me! Disse que estava triste porque os collants estavam estragados e que tinham de ir para o lixo. E que ela também devia estar porque não poderia voltar a vesti-los. Apesar de me ter zangado, não fiz cenas. Não gritei, e falei calmamente. E eis que a M se senta no chão e diz "agora vou ficar aqui um caínho". Nem percebi o que ela quis dizer com aquilo. Só passado uns dois minutos em que ela se vira para mim, ainda sentada no mesmo sítio e pergunta "mamã, já pode sair do castigo?"
Tive que me rir! Eu nunca a ponho de castigo, é mesmo muito muito raro! De onde é que ela foi buscar aquilo?  Mas achei super fofo! Depois falei com ela e expliquei-lhe que eu não a tinha posto de castigo, e que ela só tinha que ter cuidado da próxima vez para não rasgar as collants, etc!
 Que grande sentido de auto justiça :)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Programa de fim de semana: visitar a luz

Vou partilhar um programa familiar que fiz Domingo passado e que achei super agradável.
A seguir à missa, rumei a Belém com as meninas. Estava um sol espetacular. Vimos os barquinhos (os pais e os filhos, como lhes chamámos) e depois fomos visitar o Museu da Electricidade. Adaptámos a visita à capacidade de concentração e entendimento delas: explicámos que era a fábrica da luz, que vinha água fria aquecer as pedras pretas numa panela muito muito grande. Quando a água aquecia fazia luz. Eu sei que falta um bocado da história, mas tivemos que encurtar... Elas gostaram! No final da exposição ainda há um conjunto de actividades para crianças (e graúdos) que elas adoraram. Mesmo sem entender o que são ou o que fazem, gostaram de experimentar todas, de ver a luz acender ou o comboio a andar. Foi um final de manhã diferente, mas muito interessante. E ainda para mais barato! Ou mesmo grátis, uma vez que a entrada no museu é gratuita. Por isso se não sabem o que fazer no próximo fim de semana, esta pode ser uma opção engraçada!

Amor de irmãs

Sempre que chegamos a casa inicia-se uma sucessão de gritos, choros, queixinhas e afins. São as minhas filhas a brincar... Ou melhor, a guerrear brinquedos. Passam a vida nisto. Só param para fazer disparates em conjunto (esta é facilmente identificável porque deixam de fazer um piu sequer), ou para correr atrás uma da outra a rir que nem desvairadas. Acho que são "irmãs normais"!
Mas esta semana a C esteve com febre e tive que ficar com ela em casa. Foi um dia sem ir a escola, um dia sem a irmã. Ao final da tarde, quando a M chegou a casa a reação das duas foi indescritível! A  C começou aos saltinhos, gritinhos, risinhos e palminhas! Mal a M entrou a C agarrou-se à irmã e ficaram assim abraçadas uma à outra por um bom bocado. O meu coração explodiu! Tãooooo fofas! A cena ainda se repetiu algumas vezes durante o serão. Afinal elas adoram-se! E eu ainda as adoro mais :)

Emoções fortes...

Aquele momento em que nos encolhemos dentro do carro na esperança que ele também se encolha para conseguirmos passar por aquele espacinho...

Às vezes penso que o pessoal conduz na esperança que em média a coisa corra bem. Mas o que é certo é que viajo muitas vezes à minha querida feira popular e aos seus fascinantes carrinhos de choque :) As competências que os miúdos de hoje andam a perder...

Conduzir em Lisboa é tramado!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Update das noites sem dormir

Na verdade não são noites sem dormir, são noites que tardam a dormir e que causam dias muito difíceis...
Bem, estou muito satisfeita! A M agora demora uns 5 minutos a adormecer. Mas mais importante que isto, parece outra criança. Anda mais calma, serena, participativa e disponível. Brinca, canta, conversa. Claro que ainda faz birras, e ainda bem porque está na altura delas, mas até nisso noto diferença. É mais fácil conversar, resolver e aprender com a birra. A sensação que eu tenho é que ela antes não fazia birras, mas simplesmente estava em transe!
Para acalmar os críticos mais duros, falei com o pediatra que me descansou imenso. Disse que não há problema em dar, que a dose dela são 6 gotas (dou 3) e que dado contexto que descrevi era mesmo o mais indicado a fazer.
Obrigada instinto materno que me guia as acções!

3 anos!

No Sábado fez 3 anos em que iniciei esta aventura da maternidade. A maior aventura da minha vida. 3 anos com muitos altos e baixos, os 3 anos mais desafiantes da minha vida. Mas também os mais ricos, os que mais me ensinaram, os que mais me fizeram crescer. Percebi que ser mãe traz ao de cima o melhor e o pior de nós. O difícil está em encontrar o equilíbrio.
São 3 anos a dar de mamar,
são 3 anos a aceitar e moldar um novo corpo, novos cabelos brancos,
são 3 anos a gerir o cansaço que teima em pesar-me os olhos e que julguei nunca ser capaz de suportar,
são 3 anos aprender a ser mais tolerante, até comigo mesma, de não ter as verdades inquestionáveis assim tão intocáveis,
sao 3 anos a aprender a ser melhor, a fazer melhor, a portar melhor,
são 3 anos de uma ocupação que nunca acaba, dia e noite, sem férias ou folgas,
são 3 anos a viver com o coração da boca, com os sistemas em alerta, de garras de fora,
são 3 anos a viver para fora de mim por algo maior, tão maior que nunca pensei existir,
são 3 anos a recalcular as prioridades, horários, necessidades,
são 3 anos de novos programas, novas amizades, novas conversas, novas lojas e literatura.
Mas essencialmente são 3 anos que dão sentido à vida, que me completam, que me enchem o coração com um amor e orgulho inimaginável!
Por tudo isto e muito mais,
Parabéns e Obrigada Maria Francisca.

domingo, 25 de outubro de 2015

O dia em que dopei a minha filha

A minha vida continua um caos. Não me vou alongar muito a este respeito e espero que entendam a minha fraca assiduidade por aqui. É uma fase. Vai passar...

E assim também eu pensava em relação à M. Aliás, penso todos os dias, às vezes todas as horas, várias vezes por minuto... Será próprio da idade? Será ainda a questão da adaptação à escola? Estará com algum problema que não estou a conseguir compreender? Serei eu que lhe estou a passar a minha ansiedade e desespero? Provavelmente será um bom cocktail destas e de outras razões que não me sinto iluminada para discernir. Mas passando as razões ao largo, em termos práticos tenho um problema para resolver!
A M. neste momento faz birras por tudo (e por nada). As mais recorrentes estão indiscutívelmente relacionadas com a roupa a vestir. Mas este é outro post... As birras acontecem de manhã, logo a seguir, à tarde, à noite ou em qualquer outra altura que não dê jeito. Tendem a começar logo ao acordar e conseguem arrastar-se por longoooos minutos que me desesperam, me tiram do sério, me levam a energia. Tenho chegado atrasada a todo o lado, cansada e de mau humor. Eu bem sei que a minha postura deveria ser bem diferente, mas desculpa lá Mundo-todo-que-critica, desculpem lá entendidos em boa educação e mães perfeitas, eu simplesmente não estou a ser capaz!
Bem, a outra altura de festa garantida é a noite. Normalmente começa logo ao sair da escola com um "Pa casa nãoooooo!!!", seguido de "Quelho boácha, duas mamã!", que depois de transforma em "Pó banho nãoooo". Podia continuar, mas acho que já entenderam a ideia. Hora de dormir: piora em todos os sentidos. Começam os disparates patetas, o descontrolo total, o não querer ir para a cama, o não querer o pijama/cuecas/meias ou o que vier à imaginação, os mil e um xixis... As HORAS passam e a paciência também... Em modo pseudo racional deixo-a estar a acalmar-se, ou ralho, ou abraço, ou falo e argumento, ou grito que nem louca, ou fico junto dela, ou desisto e passo a bola... Enfim, já tentei de tudo, e nada parece resultar. Até porque faça o que eu faça, sou sempre eu que sou chamada à boca de cena. Mais ninguém tem permissão para entrar, para ficar, para fazer seja lá o que for. Só a "minha mamã!". O coração (e o resto do corpo todo) ficam divididos, num sentimento de culpa atróz, numa incapacidade de controlar os meus próprios nervos, num chamamento instintivo de uma cria. E assim se cria um ciclo: descontrolo para dormir, adormecer muito depois da hora "prevista", num estado muito diferente do "previsto", com manhãs dificeis de acordar e por isso também elas tempestuosas... Um novo ciclo começa (ou piora) a cada novo serão.
Ontem cheguei ao meu limite! E isso fez-me pensar seriamente que a maior prejudicada nisto tudo é, sem duvida nenhuma, a M. Ela não descansa e está a passar mal com isso. Quanto menos dorme, pior a situação. Então cometi uma daquelas que eu sempre torci o nariz. Daquelas que eu acho que põem qualquer mãe a questionar muita coisa dentro de si. Eu fui à farmácia e dopei a minha filha para ela dormir. Em minha defesa, o produto é "natural", dentro dos "que não fazem mal nenhum, nem criam qualquer dependência", e que até "os pediatras recomendam imenso"...
O que é certo é que eu não quero ver a minha filha no estado em que tem andado. É verdade que também não me quero ver no estado em que EU tenho andado. Mas uma mãe também tem que perceber que há alturas que não consegue mais, e que mais importante que os seus "pressupostos" é o bem estar das crianças, e da familía por consequência.
E agora estarão eventualmente a pensar "E resultou?"
Bem, mais ou menos. Foram 5 gotinhas apenas (eram 4, mas a ultima caiu por engano). Demorou menos a adormecer, se bem que ainda longe do que eu acho "saudável". Mas a C. hoje decidiu boicotar o esquema. Hoje foi ela que fez fita (também tem direito, é certo!), e não deixou a irmã adormecer mais cedo. Mesmo assim notei uma enorme diferença no estado geral da M. Não fez birra, esteve calma, serena, visivelmente mais relaxada, mais receptiva. A noite decorreu muito mais calma, sem zangas ou reprimentas, sem gritos ou choros. E só por isso já valeu muitooo a pena!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

18 meses

Ontem a Clarinha fez 18 meses! 18m de Maria Clara! 18m de muita rabinice, de muitas gargalhadas escondidas, de muitas emoções fortes, muitas incertezas, muito amor, muitos cabelos brancos, muitos beijinhos, muitas surpresas e nervos! Uma menina perfeita, uma filha doce e rebelde, louca e inteligente. Que choca e seduz, que exaspera e derrete :)
A Clara já está quase desmamada. Não por falta de insistência mas porque ela assim o quis. Come bem, já dormiu melhor. Não sei quantos dentes tem porque ela não deixa ver, mas decerto que um dia os terá a todos. De peso está boa e recomenda-se! Os meus braços já reclamam. Mantém-se rodinhas baixas, se continuar assim há-de preferir os saltos altos. Anda, corre, salta, trepa. Adora fazer birra, testar a mamã e explorar o mundo. Marca a sua posição e é persistente. Ainda faz xixi na fralda, e coco também. As fraldas também têm vantagens pelo que esperarei pacientemente que a minha filha decida que o quer deixar de fazer. Adora pôr comida ao nosso gato, arreliar a mana, brincar com bonecas, livros e pintar paredes. Fala muito, mas não fui eu que lhe ensinei. Eu não ensino nada. Acompanho-a. Não quero que ela faça coisas dos crescidos. Ela só vai ter 18 meses uma vez e é maravilhoso ver o que ela aprendeu sozinha, sem que eu tenha pressa que ela o faça. Calça-se e veste-se sozinha (coisas simples). Come de garfo. Não deixa que o façamos por ela. Já terei dito que ela é persistente?
Que venham muitos mais 18 meses!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Alive!!!

I'm feeling ALIVE!
Esperei imenso por este dia! O dia do regresso à Dança! Estava tão ansiosa que nem sequer conseguia esconder o nervosismo.
E valeu tudo a pena, cada segundo! É bom voltar a mexer, é bom mimar-me, é bom sentir-me bem :)

Hormonas

Estar num consultório cheio de grávidas dá cabo do meu equilíbrio hormonal! Que treta! Tenho que ir ali ver o meu extrato bancário para me acalmar...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ser mãe não é fácil

Tenho a cabeça a latejar. Tenho sono, sinto-me um pote de ansiedade, preocupação e medo. Tenho um prazo muito dificil para cumprir, profissionalmente. Mas o Mundo não parou por minha causa. O Mundo não parece sequer ligar, ou estar minimamente compreensivo com o meu estado de espírito. Perante a minha pouca disponibilidade mental, as minhas filhas também não parecem compadecer-se. Deveriam? Gostava que a resposta fosse outra, mas elas são apenas crianças a serem crianças, e eu? Eu antes de qualquer outra coisa, vou ser sempre mãe...
Nem sempre vou ser a mãe que gostaria, nem sempre vou conseguir, nem sempre me vai apetecer sequer tentar. Posso apenas prometer que me vou esforçar, vou tentar.

Mas esta conversa toda porque hoje, enquanto mãe e pessoa, tive que lidar com sentimentos dificeis e contraditórios. Como é que é possível querer abraçar e "espancar" a mesma criança ao mesmo tempo?

A tia Ná deu um livro à M. Não é apenas um livro, é o seu livro! Uma relíquia em forma de livro. O seu livro preferido de infância, e ela deu-lhe. Só por isto, aquele livro já tem o dobro do seu tamanho.
A M adorou. Há vários dias que o elegeu como o seu preferido também. Passeia-o, folheia-o vezes sem conta. Ontem pediu-me para ficar com o livro ao pé de si na cama. Sei que "a cama" não é uma situação fácil para a M, por isso deixei...

Mas houve um zaguizado. Ela portou-se mal e eu ralhei. Acho qua talvez me tenha portado mal também. O que se sucedeu calculo que tenha sido uma descarga de frustração. "Estou zangada! Não quero dormir! E a mãe ralhou!" Deve ter sido mais ou menos esta a lógica de pensamentos, presumo eu. E numa incapacidade de lidar com toda uma avalanche de sentimentos, o livro, o tão adorado livro, foi quem sofreu.

Mais tarde, já todos dormiam, fui ao quarto como sempre, tapar as meninas. O meu coração não queria acreditar quando viu o livro rasgado em mil bocadinhos. Ela dormia serena. O meu marido disse que achava que o livro deveria ficar assim até ela acordar e que deveriamos falar com ela, em vez de ralhar. Concordo! Ou concordaria se fosse capaz...

De manhã, sozinha com as duas, veio a tal conversa: "A mamã está triste com o que tu fizeste. E a tia Ná ainda vai ficar mais triste quando souber. Quando estamos zangados não devemos estragar as coisas. Para além de não resolver nada, ainda nos faz sentir melhor e deixar os outros tristes". O primeiro impacto não foi mau. Ela respondeu que é uma menina crescida e que não pode estragar os livros. Também disse que ia apanhar o livro para a mamã.

Mas o meu coração estava realmente magoado. Senti-me ferida! Estava a fazer um esforço enorme para me controlar. Para ser paciente e compreensiva. Estava a tentar não a julgar ou castigar, como se o seu nível de maturidade fosse igual ao meu. Mas não é fácil. Quando temos o coração cheio de sentimentos maus, é dificil criar espaço para se ser positiva.

Também lhe disse que íamos tentar arranjar o livro logo à noite. Dizer que fez mal sem lhe dar uma alternativa para tentar minimizar o estrago, é pouco útil. Mas ela percebeu que eu não estava assim tão calma. Ela também não estava assim tão calma. E começou a exigir de mim. Disse-lhe que estava nervosa e que não me queria chatear. Que estava a fazer um esforço para não ralhar nem me chatear, e que ela me devia dar uns minutos. Mas ela não o fez. Ela não o sabe fazer! Ela não entende. Se eu não consigo controlar as minhas emoções para ajudar a minha filha a aprender com o que fez, como posso esperar que a minha filha de (quase) 3 anos controle as suas? Seguiu-se uma enorme birra!

A minha resposta não foi a melhor. Distribuí gritos por tudo e por todos. Gerei um clima de confusão e hostilidade. Eu também estava a fazer birra. Eu também estava a exteriorizar a minha tristeza e frustração. E também não da melhor forma possível. Se calhar devia ter ido rasgar um livro ou dois... Os livros são bens materiais. É certo que os devemos preservar. Devemos cuidar dos objectos, e cuidar também daqueles que são especiais para os outros. Mas no fundo, não passam de objectos.

Cada grito que dei às minhas filhas, cada ralhete, cada atitude menos correcta, vai moldar a forma como elas vão reagir às suas próprias emoções no futuro. O meu papel de mãe é ensinar-lhe caminhos para lidar com as emoções e dificuldades que elas vão encontrando. Mas como fazer isso quando nem eu consigo controlar as minhas? Como posso exigir a uma criança algo que nem eu consigo fazer? É assim tão diferente o que eu fiz do que ela fez? Será que ela deixou as pessoas mais tristes com o que ela fez, do que eu?

Pensar nisto com distanciamento permite ver as coisas de outra forma, embora não me garanta que vá fazer melhor de futuro. Vou pelo menos tentar! Talvez devesse fazer um poster e colocar no meu quarto para não me esquecer:

Uma criança de 3 anos não entende o sentimentalismo associado a objectos.
Uma criança de 3 anos não consegue controlar os seus impulsos em caso de frustração.
Uma criança de 3 anos não tem real noção das consequências das suas acções.
Uma criança de 3 anos não sabe lidar com a maior parte das emoções fortes.

Mas um adulto sim...

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Pérolas by M #6

Estamos em pleno Streatfest (que para quem não sabe, foi um festival de comida de rua que houve em Lx no domingo passado). O cheiro das iguarias a serem preparadas é inquietante e motivador. E nisto a M diz:
"Mamã, quelh'um cachopo!"

Horóscopo

Na minha maré de mau humor, decidi ir ler o meu horóscopo. Não é coisa que costumo fazer, mas perante o meu negativismo decidi ir verificar se os entendidos nestas coisas dos planetas, estavam a prever alguma chuva de meteoritos em cima da minha cabeça...
Afinal não! E achei especial piada a esta passagem:

Em meados do mês, desafios na carreira, que podem ter estado adormecidos durante o Verão, voltam a tornar-se muito prementes. É uma altura em que as autoridades fazem exigências, de que não se consegue esquivar. O mais positivo acerca dos meses que se aproximam é que pode obter resultados concretos na sua vida profissional, se seguir as regras.

Por isso só me resta "seguir as regras" e continuar a trabalhar. A conjuntura do universo diz que vou ser recompensada :)

sábado, 26 de setembro de 2015

O meu dia...

Digam lá se o meu dia não está a correr bem?
Vim passar o dia com a sogra;
Está aqui um tempo de treta;
Ter as meninas sem dormir a sesta...;
Acabei de chegar ao carro e tenho o pneu em baixo...

Quem dá mais, hein?

domingo, 20 de setembro de 2015

Pérolas by M #5

Em plena sessão de compras semanais, num daqueles hiper gigantes e apinhados. A minha filha M descalça o sapato, mete o sapato no nariz e grita:
"Mamã, cheirá shuré!"

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Pedras no caminho

Porque hoje foi um dia difícil
Porque tenho o coração despedaçado
Porque me entristece ver pessoas que amo a sofrer
Porque sinto que também perdi um bocadinho de mim
Porque a vida às vezes não parece justa
Porque não consigo compreender os desígnios do Senhor
Porque pessoas boas não mereciam sofrer
Porque parece que às vezes existem demasiadas pedras num caminho só
Porque nem sempre é fácil fazer acreditar que o sol vai nascer de novo
Porque nem sempre é fácil acalmar as lágrimas do coração
Porque nem sempre é fácil aceitar e compreender

Senhor, dai-me forças para aceitar o que não posso mudar.
Senhor, dai descanso e alegria a corações bons
Senhor, protegei aqueles que amo
Senhor, ajudai a que também eles vejam o sol amanhã
E se puder, dai-lhes a graça de fazer renascer o alento nos seus corações doridos

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Eu quero um Audi Q7!!!

Fomos a uma tal loja sueca, depois da escolinha. Este depois da escolinha é importante, porque acarreta logo um peso de cansaço e birras acima do normal. Pronto, à vinda de volta ao nosso calhambeque, já de crias ao colo de chuchas na boca, calhou passarmos por um grandioso (em vários aspectos) Audi Q7. Toda a família virou a cara e admirou em silêncio. Fui eu que cortei o momento e disse: a mamã gostava de ter este carro. Cabia lá tudo mais um par de botas... Resultado? Viemos o resto do caminho até ao carro com a seguinte birra "eu quelho o outo carroooo! Não quelho o nosso, não! Está chujo!!!".
Confesso que pensei em entrar na birra...

Guarda roupa de inverno

Sou obcecada com a preparação das estações, sou claramente a versão formiga da história da cigarra. De entre as coisas que me preocupo a organizar está o guarda roupa das "piquenas".
Para mim, e porque sou (des)equilibrada, a preparação do guarda roupa segue toda uma metodologia bem definida. Tira-me horas de pensamento e de atenção. Então passo a explicar:
- Tudo começa com a lista de "must have". Esta lista não se refere a nenhum artigo específico, mas sim a quantidades de tipo de artigos. Por exemplo: 10 golas cardadas, 3 jardineiras, 16 cuecas...
- Posto isto faço todo o levantamento da roupita que tendo sido do ano passado, ainda é expectável que estique para este inverno.
- Entre os ses e os "sins", ajustam-se as faltas. Mas engane-se quem pense que é hora de ir às compras! Isso é para quem tem a carteira demasiado cheia... Por aqui organizam-se bem os gastos. Detesto compras "ao lado", por isso tendo comprar em consciência. O passo seguinte é ver! Sim, o "ver as montras", ver os sites, ver o mais possível. Comparar preços, modelos, gerir paixões.
- Começar a comprar! Apesar do impulso nem sempre ser este, procuro começar a comprar nas lojas mais baratas. Há sempre básicos na lista e esses são os mais fáceis de resolver. Primark, H&M e zippy, são as minhas principais escolhas. Às vezes Zara, mas é raro, porque não é assim tão barato, nem distinto, fica num meio termo que me irrita.
- Separo este ponto para falar de uma marca que me acompanha do início ao fim de todo o processo, com wishlists e compras faseadas: oshkosh! Adoro! A roupa é de boa qualidade, barata e qb de exclusiva. Há alguns truques que tornam as compras mais fáceis e proveitosas, mas essas ficam para outras núpcias.
- Posto isto passo para a "artilharia pesada". Isto significa as lojas "queques" e caras. Os folhinhos, rendinhas, laçarotes e modelitos exclusivos. Estes fazem a diferença, não só no guarda roupa como na carteira, por isso têm que ser muito bem geridos. O que é certo é que certas peças de roupa, como um simples vestido de ganga da zippy, parece outro com uma golinha rendilhada, umas condor caneladas e umas merceditas ou carneiras (para quem não está mesmo a par deste vocabulário, fala de camisolas com gola, meias até ao joelho e sapatos em pele de carneiro ou tênis de pano). Também aqui tenho a minha shortlist. Começo por ir à minha querida Pó de Talco. Como sou esquisita acabo por pedir às queridas que façam modelitos mais exclusivos para as minhas meninas. Depois o que fica a faltar, aproveito as feirinhas e mercadinhos para comprar por artigo e não por marca. Mas atenção, ir a esses eventos têm que se lhe diga, e sigo sempre as minhas dicas de sobrevivência (Aqui).
E pronto, assim acontece. Não esquecer as excelentes oportunidades dos anos, Natal e outras festividades idênticas: uma listinha bem orientada faz milagres :)
Boas compras!

Ps: mais um post completamente livre de publicidade paga. Aqui apenas exponho as minhas preferências.

domingo, 13 de setembro de 2015

Pouco assídua

Pois é, tenho andado pouco assídua e peço desculpa. O voltar às rotinas deixa qualquer um meio desorientado, e têm surgido alguns novos desafios. O pouco tempo que resta tem se distribuído pela preparação da festa da M e pelo aumento de incidências de pedidos de apoio de recentes mamãs. Faço-o com todo o carinho, mas sobra menos tempo para o resto. Vou tentar retomar a cadência de posts!

Entre os 2 e os 3 (anos)

Em tempos eu demorava imenso tempo a escolher a roupa para as minhas filhas vestirem, agora demoro imenso tempo a negociar e convencer a levar a roupa...

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

De coração cheio

Hoje sinto-me de coração cheio! Tenho a graça de ter uma família linda, comida na mesa, muito muito amor! E para completar, estou rodeada de pessoas felizes! Obrigada.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Pérolas by M #4

Eu- M como se chama a tua nova professora?
M- Lisboa.
Eu- Hum, isso é a cidade onde vives. Eu estava a perguntar como se chama a tua educadora que esta na sala nova da escola?
M- Íris!
Eu- A Íris ajuda sim, mas a professora é a outra. A tua sala é da...
M- Itaeltão

:D

A escola da M

Hoje foi o dia em que a M, quando saiu do portão da escola, disse: "quelir pá shcola mamã"!
Depois de uma semana inteira a acordar a chorar a dizer que "shcola não mamã, shcola não", e apesar de não chorar desde ontem quando a deixo, nada fazia prever este pedido. Segundo tenho percebido ela tem se divertido muito por lá. Ri como nunca, brinca, corre, salta! Está feliz a minha princesa.
E a tudo isto acresce o sentimento de estar crescida "eu shou uma menina quescida mamã, tou na shala da Rita". Pois é, está mesmo a ficar crescida a minha bebé grande!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ai... Coração não aguenta!!!

Quem me conhece sabe que um dos meus lemas é: cria minha não é deixada a chorar! Acredito que o choro é um chamamento para colmatar alguma necessidade, e que afecto é uma necessidade tão importante como outra qualquer.
Bem, posto isto hoje sinto-me péssima! Ontem também, mas hoje ainda mais!
Ontem foi dia de regresso à escola. Mas não à escola de sempre, não ao educador de sempre, ao mundo de sempre. Ontem foi o primeiro dia de JI para a M e de creche para a C.
Muito rapidamente a C ficou óptima! Nem uma lágrima, olhou a sala, a nova educadora, observou, entrou e ficou a brincar. Sabe sempre bem quando vemos uma filha a descobrir o seu novo mundo e a encontrar o seu espaço.
A M... Tem sido um belo tormento! Ela detesta mudanças, por isso já estava a prever algo assim. Mas uma coisa é prever, outra é vivenciar. Ontem ficou a chorar, hoje ficou a berrar :( de braços esticados para mim, a chamar por mim, a gritar NÃO!!! E o que é que fazemos perante isto?! Digo adeus, prometo que a vou buscar, que vai ser giro brincar na sala nova com os crescidos, que tem de ser, que a mãe tem de ir trabalhar, mas tudo palavras vazias, sem convicção. Na verdade eu também não gostaria de ficar ali, não gostaria de deixar a minha mãe! E isso torna a tarefa mais difícil. Ainda para mais, vendo a minha cria a chorar, a berrar por mim faz-me inconscientemente sentir que estou a fazer algo de errado. Não socorrer a minha cria é errado! Mas como deixá-la à fome ainda é pior, tenho de vir embora e contar os minutos para a ir buscar de novo e trazer para a segurança dos meus braços.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

E assim se manda a reciclagem para o lixo...

Cá por casa temos o cuidado de separar o lixo e de o colocar religiosamente no contentor apropriado.
Mas hoje por azar entrámos para uma rua (longa), apertada e de sentido único, onde simpáticamente à nossa frente ia o camião de recolha do lixo.
Fiquei completamente atónita ao ver o dito camião a parar vezes sem conta e a despejar todos os contentores que aparecessem (indepentemente da cor da tampa) para o mesmo buraco. Então e salvar o planeta? Então e todo o esforço de educar as pessoas a separar o lixo? Então e o dinheiro público gasto em contentores, etc? Vai tudo para o mesmo camião? Ainda nem consigo acreditar...

Desculpem mas já não fui a tempo de tirar a foto ao contentor amarelo...



Pérolas by M #3

Em plena loja sueca, a M cheia de sono ao meu colo. Páro a ver umas coisas e ao meu lado uma senhora sardenta. Muitas sardas no corpo todo. A M saca a chucha da boca e diz em plenos pulmões:
"Oh mãe! Aquela shenhora tá shuja!"
Fiquei para morrer... Apressei-me a sair dali para fora, mas a minha filhota teimou em gritar cada vez mais alto... "Olha mãe, ali! A shenhora tá shuja, tem quir tomar banho!"

Afinal...

As mulheres são neuróticas, obcecadas, confusas, teimosas e muitas outras coisas :D

E começam bem cedo...
Mas só para falar um bocadinho deste dia, saímos para a missa como qualquer outro domingo normal. Só que como a missa foi tão rápida (e nós chegámos tãoo atrasados) decidimos então ir de fugida à tal loja sueca. 
Fomos desprovidos de tudo, mas também nada fazia prever que por lá ficassemos durante horas... Sem uma única fralda, muda de roupa ou babete sequer, tudo me aconteceu. Parecia o dia em que nos esquecemos do chapéu de chuva e entretanto cai o carmo e a trindade! A M que pediu o xixi, mas não fomos suficientemente rápidos (já disse que não tinha nenhuma muda de roupa?), a C que anda com diarreia e que se sujou toda (já disse que não tinha nenhuma muda de roupa? Nem sequer uma fralda? Pois, valeu-me uma senhora simpática que estava a dar de mamar no sitio do fraldário e que me "emprestou" um fralda), foi a fome que apertou e nos fez almoçar por lá (nem vou descrever a badalhoquice que se passou...).
Enfim, no fundo foi um dia bem passado, que nos ensina que por mais cuidadosas e precavidas que sejamos, há sempre o dia da VINGANÇA!!!

sábado, 29 de agosto de 2015

Coisas que eles não percebem...

Eu bem sei que as mulheres são complexas (reparem que não usei o termo complicadas), mas os homens às vezes são (ou fazem-se) bastante distraídos. Não gosto de generalizar, mas pelo que tenho falado com outras mulheres, todas elas afirmam que precisam de algumas coisas na vida, chamemos-lhes pancas ou rituais, para a sua estabilidade mental. Umas precisam de compras, outras de spas, outras de ginásio, outras de um monte de coisas. Por muito diferentes que possamos ser, o certo é que o denominador é comum.  Ora, não deveria ser muito complicado para os homens entender isto, mas ainda assim há os que acham que somos neuróticas, obcecadas, confusas, teimosas, enfim, muitas coisas.
Traduzindo cá para casa: quando venho de férias venho sempre cheia de motivação. O primeiro desafio que costumo encarnar é o de arrumar alguma coisa em casa, basicamente reorganizar aquilo que durante um ano inteiro de correria ficou no caos. Não lido bem com o caos, e normalmente é motivo de desordem interior, hoje ou num dia que aí venha. Por isso, começo por perceber o que posso fazer para dar jeito ao que me tem chateado durante o ano. Limpar, deitar muita coisa fora, empacotar, organizar. Enquanto faço isto, um mágico acontecimento se dá dentro de mim: organizo-me. Simples, não é? Organizo-me de fora para dentro. Sentindo-me "arrumadinha" posso dar asas à minha imaginação e inspiração para mais um ano de trabalho. Sem isto, sinto-me demasiado sem nexo para alinhar as ideias de forma a produzir com jeito. Pronto, é isto.
Então mas porque é que o raio do homem não entende? Ele acha que eu tenho a mania das decorações, e que não há verbas este mês para extras. Até pode ser bem verdade, mas não se trata só de um extra, é mais um MUST de mulher. E toda a gente sabe que desafiar MUSTs de mulher não é bom agouro... Depois não se admirem que eu seja uma mulher (des)equilibrada!!!

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Alguém viu os sapatos?

As minhas filhas têm uma panca por sapatos. Não entendo porquê, sinceramente. Mas as duas são iguais! Todos os dias, brincadeira sim, brincadeira não, envolve calçar e descalçar sapatos, passear sapatos em malas, lamber solas de sapatos, etc.
Nós temos o hábito de descalçar os sapatos "da rua" à entrada de casa e guardamos os sapatos em cestos para o efeito. No entanto, todos os dias eu ando pela casa a recolher sapatos do dia.
Mas desta vez foi demais. Ando há dois dias à procura de dois pares de sandálias (as mais caras por sinal). Já procurei em todo o lado! Revirei cestos, brinquedos, gavetas e simplesmente desapareceram.
Amanhã temos um batizado e para minha grande tristeza, as meninas vão de ténis... A alternativa é irem de crocs...

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Roupa, roupa, roupa...

Este é sem dúvida o post mais apropriado a seguir ao da volta das férias. O regresso à normalidade não se faz assim que se chega. Antes é necessário fazer N máquinas de roupa, lavar e passar os vários montes de roupa. E eu até pensei que não tínhamos gasto assim tanta roupa.
Se não fosse a minha vontade de reorganizar tudo rapidamente acho que esta tarefa demorava o triplo. É que eu enquanto não vejo tudo arrumado nos seus devidos lugares já não descanso, fico louca!
Ainda por cima a senhora que passa a ferro vai estar de férias das próximas 3 semanas. Oh joy!!

Back to reality

Chegámos! Sobrevivemos!
O regresso é sentido de diferentes formas por pessoas diferentes. O homem daqui já está em depressão mal começa a passar a ponte. Eu não! Não é que não tenha gostado das férias, nada disso! Mas o sentimento de voltar a casa, à normalidade, às minhas coisas e organizações, aquece-me sempre o coração.
A vontade que me dá é de reorganizar tudo! Mudar alguma coisa na casa, meter tudo em e na ordem!
Achei piada que as meninas estavam visivelmente contentes por chegar a casa. Quem diria! A M dizia "mamã, a minha casha", a C correu para os brinquedos e enquanto não brincou com todos (sim, todos os que cá ficaram até aqueles que ela já nem se interessa muito) não descansou. À noite então foi uma beleza: estavam cansadas por isso a C quando viu a cama até começou a rir. Deitou-se e sorriu para o protector das grades, para tudo. Estava nitidamente feliz! (Também coitada, dormiu numa cama de viagem...). A M também se deitou de bom grado e inacreditávelmente pouco depois já estavam a dormir :)
Gostei das férias! Foram muito cansativas, mas também cheias de sorrisos, gelados e beijinhos. Para o ano há mais, se Deus quiser. Por agora vou ver se descanso quando voltar ao trabalho! :P

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Boa M!

O sítio onde estamos a passar férias é muito bonito, MAS para se chegar à praia minúscula (e apinhada) é necessário fazer todo um percurso com um ângulo estupidamente acentuado. Para baixo até se vai relativamente bem, mas para subir faz perder a vontade de regressar...
Mas eis que a M me tem surpreendido, tem vindo sempre a pé! Que crescida!! Ok, eu ajudo nos últimos metros, empurrando o rabinho ou dando as duas mãos, mas se eu chego cá a cima com os bofos de fora e os gêmeos a arder, a coitadita também deve vir em sofrimento. Por isso, palmas para a crescida da mamã!! :D

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Dor de cabeça do Zoomarine

Hoje fomos ao Zoomarine. Andamos a adiar há uns anos (vai-se lá saber porquê...), mas motivados por uma amiga que garante que lá vai todos os anos com os seus filhotes e que tudo corre lindamente lá fomos.
Confesso que ia bastante entusiasmada, não pelo sítio ou o evento, mas porque adoro ver a reacção das miúdas a qualquer "primeira vez"!
Tentámos fazer uma maratona, ou seja, correr todos os cantinhos. E correr aqui não podia ter ficado melhor. Começámos pelas focas e leões marinhos. Ficámos para o espectáculo. Acho que elas gostaram. A C fartou-se de dançar. A M nunca é muito efusiva, mas depois falou das focas o que já é bom sinal. Depois fomos explorar o recinto e estancámos nos carrosséis. (Aqui abro um parêntesis para dizer que cada vez acho mais que há uma idade certa para cada coisa. Tive que andar com elas no carrossel, para as segurar, e ia tendo um ataque de vômitos! Como é que eles aguentam andar à volta e para cima e para baixo?!? Bahhhhh!)
A fome apertou e tentámos comer uma sopa num dos restaurantes. O caos! Eu comi, o pai também... Siga! Hora dos golfinhos!
Aqui a coisa já correu mais ou menos. Não é que elas não tenham gostado, mas caídas para o lado, de chucha e óó, a interacção e entusiasmo foram visivelmente menores. Foi de tal forma que a C nem sequer aguentou o caminho até ao relvado para almoçar o farnel. Ferrou-se a dormir. Tentei a todo o custo, juro que sim, que a M também dormisse um bocadinho. Ter-lhe-ia feito taoooo bem!!! Bem, mas acabou em mais carrosséis com o pai enquanto eu vigiava o sono tranquilo da C.
Toca a acordar! Arrumar as trouxas! É hora das aves tropicais. 
Beeem!!!! Correu tão mal! As duas a fazerem birras e a portarem-se mesmo mal. Tenho a sensação que criei um obstáculo no início da relação das minhas filhas com as ditas...
Estava tudo a descambar. E ainda faltava tanta coisa para ver. O pai ainda tentou ir a outra coisa, mas nem entrámos porque percebemos que íamos causar mau ambiente...
Então vamos para a piscina! Pelo menos elas gostaram da ideia. E quando eu achava que elas já estavam complemente podres, eis que surge uma nova onda de energia para pular e saltar na piscina. Mas eu não sei o segredo e não carrego baterias assim, por isso a minha capacidade foi diminuindo... Saímos da piscina às 18h com a promessa do gelado (e cumprida).
Arrastamo-nos até ao carro e tenho a sensação que a M já tinha adormecido ainda a estava a sentar na cadeira... 
Para já o que posso comentar é que foi muito cansativo. É muita gente, muito calor, hidratação e alimentação desregrada e fora de horas, filas para tudo, e calor, já disse calor? Mas isto faz parte do denominador comum... Acrescendo duas bebés que não dormiram a sesta (ou pouco dormiram) e que a dada altura entraram em transe. Elas e eu...
Acompanha-me uma valente dor de cabeça!

Deixo o aviso: cuidado com o Zoomarine se possui crianças menores de 3 anos!

domingo, 16 de agosto de 2015

Coisas que ainda assim me fazem sentir de férias

O início das férias foi agitado. Pouco parecido com o que tinha imaginado. Muitas birras, disparates, gritos e nervos à flor da pele. Por momentos achei que estava bem melhor em casa...
Melhorou, mas tenho que me habituar que férias de descanso só mesmo daqui a uns anos porque isto de ter duas pirralhas pequenas não é pêra doce.
Mas no meio de tudo isto vou tendo momentos fugazes que me dizem que estou de férias. Momentos que sabem bem, arrancam sorrisos, fazem sentir o calor da familiaridade.
Os dois minutos estendida na toalha a apanhar sol (sem nenhuma criança em cima, porque quando elas se aperceberam fiquei atolada de crianças).
O gelado do sítio de sempre! Que não existe em mais nenhum lugar do mundo. Pelo qual suspiro o resto do ano.
Os pintainhos no churrasco (como lhes chamo) no restaurante de sempre.
A visita à praia do coração, que por esta ou outra razão não nos é possível neste momento estar sempre lá! E este ponto tem muito mais que se lhe diga, não só a praia em si que adoro, mas as palhotas que deixam o chapéu de sol em casa, e fazem rever as caras dos desconhecidos de sempre. E é tão giro ver como cresceram os pequenotes dos desconhecidos, que boa sensação de família!
A bolinha da praia! Aquela que só sabe bem assim, na praia de férias, e que nos faz esquecer os centímetros de rabo extra que elas trazem.
Ahhhh! Férias!!!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Odeio Chapéus de Sol!

Confesso! Pronto, admito que realmente não nos damos bem! Tenho feito um enorme esforço para o incluir e fazer sentir-se parte do passeio, mas não está a resultar...
É um trambolho que temos que levar, não dá jeito nenhum, está sempre a cair ou a fazer razias brutais (nomeadamente às miúdas). Depois tem que se fazer uma força estúpida para enterrar aquela treta, movimentos de braços, coordenados com a anca, que deixa muito a desejar ao glamour da praia (sem garantias nenhumas que vá resultar). Este verão já partimos dois "bicos" de chapéus nesta ginástica! Depois andar a advinhar a sombra, torce mais um bocado, vira para o outro lado... Quando está pronto, sentamos-nos nas toalhinhas, vem uma rajada de vento e puff! Lá se vai o chapéu a voar por cima dos outros habitantes da praia.
É embaraçoso, desgastante e põe-me os nervos em franja...

Mas isto deixa-me com alguns problemas. Não tenho dinheiro para mordomias, estou a passar férias numa praia não concessionada e não posso deixar as meninas a torrar ao sol. Estou sem ideias iluminadoras :(
Acho que amanhã vamos de burka!

domingo, 9 de agosto de 2015

Pérolas by M #2

Eu: "M, vamos andando para as escadas para irmos chamando o elevador"
Ela sai à minha frente para o patamar da escadas e "elevadoreeeeeee"

Ahahahahah! Muito mais fácil do que carregar no botão!

Pérolas by M #1

Na 6ª fomos à Quinta Pedagógica com as meninas. Aproveitámos também a companhia de uma amiga e da sua filha mais nova. Como sempre elas adoraram!
Ontem estava a falar com a M e perguntei-lhe que animais ela tinha visto na quinta. Ela enumerou:
"O cavalho, a gaínha, a caba, a Laura..."

Ahahahah!!!

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A escola por favor, a escolaaaaa!

Estou física e mentalmente esgotada das férias. Eu sei que ainda nem uma semana passou, mas já me sinto habilitada a internamento em manicômio!
Hoje, por mero acaso, li um artigo que uma amiga me enviou sobre os "terríveis três". Li sem convicção, até ter tropeçado nas semelhanças! Ainda hoje de manhã, ao telefone desabafava "o que se passará com a M? Eu nem a reconheço! Está simplesmente intratável! Com birras e cenas mega épicas!". Responderam-me que podia ser a alteração da rotina. Mas acho que já percebi... É normal as crianças aproveitarem os momentos com quem mais amam e se sentem seguras, para experimentarem o seu lado lunar, e crescer com isso. Pois sinto que estou a levar com a lua inteira.
A culpa é das revistas! Põem sempre fotos de pais e crianças felizes nas férias, com ar saudável e divertido. Imaginamos logo mil e uma actividades fantásticas e maravilhosas! Projectamos umas férias que afinal, não vão acontecer! E ficamos altamente frustradas, para além de extremamente cansadas! Já não quero férias, afinal descanso mais quando trabalho...
Pronto, ok. Continuo a querer férias, mas não me importava de um time-out. A M que estava numa fase tão gira, super bem comportada em que já dava para fazer um monte de coisas giras, está, como já disse, a passar por um momento difícil. Ou então sou eu que estou a passá-lo, por causa dela.
Passo a explicar: gritos! Muitos gritos! Gritos por tudo e por nada!
Birras, muitas birras! E épicas! Com gritos! Por tudo e por nada!
Não quer dormir, não quer comer, não quer tomar banho, não quer vestir, pelo menos não quer vestir o que escolheu há 1 minuto atrás. Parece que não sabe o que quer, mas refila com tudo. Chateia a irmã, empurra-a, tira-lhe os brinquedos, atira-lhe os brinquedos... Já está crescida porque não usa fralda, mas se a semana passada não houve um único acidente, esta semana tem sido uma média de dois por noite/sesta (e nem falo do cocó). Estraga tudo, e parece fazê-lo com prazer! Estraga livros, brinquedos, tudo!
Mas isto ao vivo é ainda melhor (ou pior!)...
Por isso, vou ali comprar xanax e já venho.

Boas férias a todos (principalmente aos sem filhos, ou pais de crianças até aos 18m e dos 4 aos 11 anos. Aos outros, boa sorte!)

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Noites em Clara

Tirámos uns dias para estar com a família alargada a aproveitar os ares do campo. "Vou aproveitar para descansar", pensei eu. Estava tão enganada...
No dia antes de irmos, a M acordou a meio da noite, provavelmente com um pesadelo (pelo menos para mim foi...) e esteve cerca de 1h para voltar a dormir. Estive com ela no quarto, ela foi para a minha cama, e quando já estava farta daquela cena toda, simplesmente pediu para ir para a cama dela dormir. Grrrrr!
Fomos de fim de semana e foi a vez da C. Só para dar uma ideia, num dos dias deitei-me por volta da meia noite e tal, demorei a adormecer até por volta da 1h (demoro sempre horrores). Fui acordada às 2h30 porque a M só chamava por mim. Depois as 4h acordou a C. Esteve 3h acordada! Sim, 3 HORAS!! Esteve na cama dela, na minha, mamou, brincou em cima de nós, chorou, berrou, até que já passava das 7h quando pediu para ir para o berço e acabou por adormecer (onde é que eu errei!?!?). Claro que não podia ter ficado mais feliz, quando por volta das 8h30 a M acordou e veio para ao pé de mim...
Resultado, vim de lá pior do que fui. Já nem olho ao espelho para não ter que encarar aquilo que já nem sequer o anti-olheiras consegue disfarçar...
Estou a precisar de férias, quer dizer, de dormir!

domingo, 2 de agosto de 2015

Pediatra Patológico

Esta semana levámos a M ao pediatra.
Uma frase super normal que não indicia nada de estranho. Mas connosco quer dizer tudo estranho! Relembro que temos uma relação muito especial com os pediatras, provavelmente digno de acompanhamento clínico... Nós provavelmente merecemos o prêmio de maior número de pediatras que acompanham as nossas filhas.
Racionalmente sei que não faz o mínimo sentido e é uma situação que deveria ser evitável, mas o mundo conspira contra nós e não conseguimos acertar. Começo a achar que acertar acertamos, mas não sabemos (ou queremos) confiar.
Actualmente estávamos com dois pediatras. No entanto, um especialista que acompanha a C aconselhou-nos a experimentar um novo. Já tínhamos tentado marcar consulta, mas a "coisa" não se deu. Como tínhamos que levar a M para uma consulta de rotina por esta altura, lembramo-nos de experimentar o novo pediatra.
Primeira situação a reportar: como o mundo é uma ervilha, o Sr pediatra tem os filhos na mesma escola das meninas e é alguém com quem nos cruzamos com frequência. Só percebemos o sucedido (e implicações) depois...
Marcámos. Fomos.
Segundo ponto a reportar: estivemos quase uma hora e meia à espera. Se para um adulto acho muito, para crianças acho demais!
Terceiro ponto: ligado com o anterior, o espaço de espera do consultório não é acolhedor, é pequeno e não suficiente para o tempo de espera...
Quarto ponto: o Sr foi simpático, prestável e disponível. Falei abertamente e contei o caminho tortuoso de pediatras. Ele quis saber a história clínica. Achei que a observação foi rápida e orientada aos pontos falados.
Quinto ponto: pareceu clinicamente bom MAS contradisse algumas das recomendações dos especialistas (nos quais confiamos completamente). Logo, ficou a perder...
Sexto ponto: fiquei com a sensação que não tinha trazido estratégias nem soluções. Apenas palavras vagas sobre patologias...
Sétimo ponto: com este se mata uma relação: " não concordo com a amamentação prolongada. Para mim um bebé de 18m que mama é patológico, vai com certeza ter problemas emocionais graves no futuro". Pois eu não tenho tanta certeza disso dr...
No fundo, não tinha desgostado até ao último ponto. Não fez nada de melhor, não se destacou, não pareceu melhorar o estado actual. Mas vamos cruzar-nos com ele quase diariamente o que nós põe numa situação difícil.
Será que vamos adoptar este também??

Semana Mundial da Amamentação

Ontem e hoje muitos têm festejado e comemorado mais uma semana mundial de amamentação. Cada um à sua maneira. Organizaram-se encontros, palestras e afins.
Fico feliz por existir, mas essencialmente entristece-se o estado actual das coisas (no nosso país). Aflige-me toda a falta de informação e vontade para algo que deve ser tão natural como educar e cuidar de uma criança.
Vou continuar a fazer o meu papel: informar e apoiar quem deseja ser ajudado! Guardo o desejo secreto de que para o ano sejamos mais a festejar!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Late Artisani

Ontem fiz uma coisa que já nem me lembro de quando foi a última vez... Deitei as meninas, fiz as tarefas diárias que me competem e saí a pé rumo à Artisani (para quem não sabe, é uma gelataria). Fui ter com uma amiga. Acompanhadas do bom do geladinho e regadas pela chuva que insistiu em cair, tivemos uma maratona de conversa. Tão bom! Sabe tão bem :)
A parte pior é mesmo a "ressaca" de mais um noite pouco dormida, mas largamente compensada pelo coração leve e mente mais sã!
Agora só tenho que dar uns miminhos extra ao sr marido, que me parece ter ficado um bocado ressentido. Homens!

Aproveitem meninas! A vida fica mais fácil com amig@s :)

Sinceridade infantil

Fui sentar a M na cadeira do carro para levá-las à escola. Nisto a M faz um ar muito espantado a olhar para mim, aponta para a minha t-shirt (nova!) e diz:
"Oh mamã, é pijama".
Recuso-me a fazer mais comentários...

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Patos, verde e arte

Esta semana surgiu um artigo, que já se tornou viral, sobre o sedentarismo infantil. Palavras sábias de quem estimo muito, de quem participou no meu crescimento e desenvolvimento, e que garantidamente terá marcado a forma como sou hoje.
A ideia subjacente do artigo é a forma como interagimos com as crianças e a forma como as deixamos interagir com o meio envolvente. Senti-me tão motivada com as palavras que li que decidi aproveitar o bom tempo e voltar a uma prática que já foi minha habitual, mas que por constrangimentos vários (e errados!) deixou de ter a frequência que tinha.
A ideia de levar as crianças de casa para a escola, onde passam (demasiadas) horas, e depois ir buscá-las de volta para casa, para a correria do dia a dia, é para mim demasiado curto e embrutecedor! Por isso, ontem fui buscá-las à escola e rumei a um dos maravilhosos jardins que temos na nossa cidade.
Ontem foi a vez da Gulbenkian. Não me canso da misticidade do jardim da Gulbenkian. Extraordinariamente bem conseguido. Proporciona espaço, recantos, descanso, aventura, ao mesmo tempo que nos envolve em linhas arrojadas e arte.
E foi tão bom para mim quanto para elas. A M que ainda há bem pouco tempo tinha medo de pisar tudo, inclusive a relva, quis descalçar-se e correr, saltar, rebolar, deitar-se. Ambas adoraram os patos, as flores, os peixes, tudo! Até a C que anda mesmo refilona, por fim já só queria também andar a explorar o território. Difícil foi convencê-las a sair, e principalmente a calçar os sapatos...
Vim para casa feliz, e acho que elas também :)
Fica a dica de mais um programa em família!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Manhãs animadas

Mães de crianças têm sempre manhãs animadas, ou estou enganada? Há quem tenha manhãs irritadas, é outra variante. Há uma fina linha que separa o animado do irritado, mas tentemos fazer um esforço para não nos irritar logo pela manhã! Tentemos usar o humor.

Hoje acordei às 5h45 com a C a chorar e pensei "tenho duas hipoteses 1- ou dou um pontapé ao marido para ele lá ir ou 2- levanto o meu próprio rabo da cama e vou". Senti uma súbita pena do senhor que tem ido sempre e fui eu. Demorei horrores a adormecer, e só este despertar parece que me arruinou a noite de princesa. Azar! Amanhã dou o pontapé!
Arrastei-me a custo para fora da cama, numa tentativa de contrariar a parte do cérebro que me dizia que ainda tinha bastante para dormir, e tentando dar razão à outra que me informava em snooze que estava 25 minutos atrasada. 
Tudo se torna meio meloso quando tenho sono. Tudo demora uma eternidade...
Foi a vez de ir acordar as meninas. Arranjei a M. Está numa fase deliciosa (ou pelo menos hoje de manhã estava). Depois foi a C. Eu já disse que a C iniciou as birras mais à seria? E hoje acordou definitivamente com os pés de fora. Birra para TUDO! O pior foi calçar os sapatos que deu direito a se atirar para o chão e mandar com umas peças de brincar violentamente para o chão, enquanto me lançava olhares desafiadores. Acabei por a agarrar ao colo para terminar com a cena, sob protestos evidentes.
Mas aquilo tocou-lhe de tal maneira que já no carro quando lhe dei o pão para comer, a sua furia fez dividir o pão em pedaços violentamente. Um amor, esta minha filha... 
A M ficou visivelmente perturbada com a cena e chamou-me para denunciar a irmã. 
"Eu vi M. A mana está chateada. Mas estragar o pão não vai resolver nada. Só vai fazer com que fique sem pão e tenha fome". Deve ter sido suficiente, para as duas, porque a M ficou calada a pensar e depois mudou de assunto, e a C calou-se e comeu os bocadinhos que apanhou do pão.
São animadas as nossas manhãs :)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Dia dos avós

Há coisas do caraças, passe a expressão. Ontem a minha casa foi uma romaria de avós. Ao almoço os meus avós e ao jantar os avós das minhas filhas. E o mais engraçado é que eu nem sabia que era dia dos avós! Foi pura coincidência!
Foi um dia cheio. Cheio de mimos e brincadeiras, docinhos e comezainas, com alguns excessos e condescendências. Ou não seriam eles os avós. A família sem avós é como comida sem sal, doce sem açúcar. Não se deve abusar, mas sem eles a vida não tem piada nenhuma :)

domingo, 26 de julho de 2015

Que dorminhocas!

Sabem aquelas mães com um ar super saudável e bonitas, que quando nos vêem com olheiras até ao chão e a arrastar os pés, não perdem a oportunidade de dizer de boca cheia "os meus filhos SEMPRE dormiram a noite toda"? Pois bem, hoje vou ser uma delas! Não porque esteja com ar saudável ou excepcionalmente bonita, mas porque eu DORMI A NOITE TODA!
Eu sei que ainda falta muito para repôr os neuronios no sítio, mas soube bem. Mas querem saber o melhor de tudo? Querem saber a que horas as minhas piolhas acordaram? Já passava das 10h.
As minhas filhas podem dormir mal, acordar muitas ou poucas vezes, mas desde sempre que gostam de dormir pela manhã. A M adormecia perto das 6/7h da manhã todas as noites e dormia até ao meio dia...
Agora mordam-se de inveja!!

Ps: coisas que não interessam estar escritas no texto de cima: o meu marido levantou-se 1x, deitou-se tarde e aproveitou para meter a M a fazer xixi para minimizar acidentes nocturnos. Elas dormiram bem mas ontem deitaram-se tardissimo. Normalmente demoram um tempão para adormecer, o que nos leva ao desespero.
Mas pronto, isto não invalida nada :P

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Notícias da C

Estou muito cansada mas não queria deixar de dar notícias sobre o que se passou ontem. Estive com a C no hospital. Foi observada pelo principal médico que a acompanha. Para já descartou problemas mais graves. Alterou a terapêutica (outra vez) e recomendou mantê-la sob observação. Se voltar a acontecer devo contactá-lo ou dirigir-me a uma urgência.
Deveria ter ficado mais calma, mas não sei porquê mantenho-me sob alerta e preocupação.

Coração de mãe nunca dorme!

Boa noite!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Sem palavras num dia que era especial

Tinha um post todo pensado para hoje. Era sobre o dia que passei, o nosso aniversário de casamento. O que decidimos fazer este ano para comemorar e tantas outras coisas caricatas que aconteceram. Mas afinal não vai ser. Não. Afinal já não tenho vontade. A culpa não é vossa, aliás, não é de ninguém. É da vida. É do caminho que Deus escolheu para nós, que nem sempre é aquele que gostaríamos. Mas é o possível, temos que viver com isso, e quanto mais rápido conseguirmos, mais rapidamente nos voltamos a sentir felizes.
Mas agora não consigo. Sinto o coração pequenino. O estômago numa ervilha. Uma sensação horrível de aperto, de não saber o que fazer, de não saber o que vai acontecer.
A C hoje chorou. Chorou no tratamento. Não quis. Não sei porquê. Mas vi sangue, sangue a escorrer onde não deveria ver. Isso bastou-me para desabar, para sentir o chão a abrir debaixo dos meus pés. Por momentos tudo parou e apenas a minha cabeça trabalhou a mil. Mil perguntas sem respostas: o que faço? Nestas alturas tento me concentrar para manter a calma. Com calma pensamos melhor. Já não sorrio, já não me apetece falar, já não me apetece nada.
Entretanto enviei um e-mail e amanhã iremos ao hospital para ser observada.

Até amanhã.
Desejo-vos uma noite feliz! E se puderem, dêem um beijinho aos vossos filhos. Eles são o que temos de mais precioso.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Heidiii

Temos uma febre nova cá em casa. Na verdade é até capaz de ser a primeira verdadeira!
As meninas nunca ligaram muito à televisão. Gostam da Minnie, mas acho que mais pelos produtos e uma certa "osmose" da moda do que por assistirem aos episódios (nunca o fazem).
Mas eis que chegou a Heidi! Já nem sei bem como nem porquê. Acho que foi mesmo curiosidade minha que quis ver o primeiro episódio. Só sei que desde então a Heidi é a novela cá de casa. Mau é mesmo ao fim de semana, em que não há novo episódio.
O impacto da menina e das cabras (e do avô e do Pedro) é tão grande por cá, que a C já repete o seu nome com uma frequência 10x superior a qualquer outra palavra.
Há cerca de um mês quisemos dar uma prenda às meninas e, perante este cenário, não tivemos duvidas sobre o que queriamos que fosse. O problema foi achar... Já repararam que não existem Heidis a vender por aí? Procurámos internacionalmente e também pouco encontrámos. Até que descobrimos. Desde então têm sido várias as mães a perguntarem-nos como conseguimos os artigos e por isso passo a explicar:

A nova série está a ser produzida por um estúdio Belga e são eles que estão a vender o merchandising (http://studio100.com/webshop/be/fr/13_heidi). De facto têm coisas girissímas e nem sequer muito caras. O problema é que não vendem para Portugal, ou pelo menos diretamente. Apenas vendem para os países vizinhos: França, Luxemburgo, Holanda.
Aqui tivemos que puxar pela cabeça, e também da lista de contactos... Amigos a viver na Bélgica? Na França? Na Holanda? Encontrámos! Por sorte do destino, a amiga deslocada vinha no final da semana para Lisboa. Encomendámos pelo site, demos a morada dela, os artigos chegaram no dia seguinte a casa dela, e ela trouxe-os para cá na sua malinha de porão. Simples :) Vejam lá se não são amorosos?



Nota: tivemos que comprar dois de cada, para minimizar os "ataques". Mas até foi bom, porque marcámos com caneta os da M e acabou por servir para ela reconhecer o que é dela pelas letras :)

Matchi-Matchi by Calzedonia

Ontem fui devolver umas coisas que tinha comprado para um evento a que fui.
Um dos sítios a que tive de ir foi à Calzedonia. Entrei muito decidida em direcção à caixa, mas um fugaz olhar para os mostradores fez-me parar. Biquínis a 50%... Hum... Os meus estão tão velhotes... Ok, pedi uma parte de cima para experimentar, a vendedora convenceu-me a experimentar também a de baixo e no final não resisti a comprar também para as meninas. Um must!!! E elas adoraram!
Estou cada vez mais desejosa de ir de férias :)




Nota: este post é totalmente livre de propaganda paga. Quer dizer, eu paguei os artigos todos, mas só tive o desconto dos 50% de saldo e o valor de retorno do produto devolvido. Há vips e gente normal, e eu cá sou (des)equilibrada!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sonhos de infância

Hoje venho falar de sonhos de infância.
Quando era miuda costumava dizer que queria ser bailarina, ou princesa, ou professora, ou mãe. Fui crescendo e surpreendentemente não mudei os meus sonhos.
Sou bailarina. Não profissional, claro, nem as minhas avantajadas coxas mo permitiriam, mas tenho o coração de uma bailarina. Dancei afincadamente até ter ficado de cama na gravidez da M. Agora voltei a dar um arzinho da minha graça, mas apenas por brincadeira.
Sou princesa. Ok, não tanto quanto gostaria, mas pelo menos há quem me trate como tal. Recentemente percebi que fui promovida a Rainha, mas acho que ser princesa tinha bastante mais vantagens...
Sou professora. Este é talvez o sonho que mais mudou ao longo do meu crescimento. Afinal, depois de querer ser professora quis ser muitas outras coisas (ainda hoje o quero). Ainda hoje sonho com muitas profissões e com muito desafios, que acredito que ainda estejam à minha espera. No entanto, e sem nada fazer nesse sentido, acabei por abraçar de certa forma o ensino. Mais no sentido da arte de aprender, ensinar e ser ensinado. Me gusta!
Sou mãe. Sim, este sempre foi um sonho muito muito forte! "Eu quero crescer e ter um bom emprego para um dia ser mãe". As minhas brincadeiras rolavam invariavelmente à volta de uma familia com imensos filhos. E aqui me prendo.

Tenho pensado (quase secretamente) nisto: ser mãe de imensos filhos... Quando casei disse que gostava de ter 3 filhos. O meu marido dizia 5. Eu ria-me! Hoje não me rio. Penso!
Depois de ter a M disse que não queria ter mais filhos (a experiência foi traumática), mas Deus tratou de colocar nas nossas vidas a princesa C. Mas maior ainda, tratou de me dar uma lição, uma lição que guardo no meu coração. Amo as minhas filhas. Não sou muito boa a expressar os meus sentimentos por palavras, mas elas são a minha vida, o meu sonho realizado, o que sempre sonhei. Mas... sinto que me falta alguma coisa. Não sei bem explicar, mas sinto que a familia ainda não está completa!
A pensar no assunto sinto uma borboleta na barriga, como se estivesse apaixonada. É muito desgastante, muito cansativo, muito tudo e mais alguma coisa. Tanto que eu me queixei... E no entanto, agora olho e gostava de fazer tudo outra vez. Não tenho saudades, tenho vontade de repetir.
E com isto sinto uma enorme tristeza. Não tenho condições para o fazer! Não posso! Quero e não posso!
Dizem-me que quem tem muitos filhos são as familias muito ricas ou as muito pobres. Eu acrescentaria também as muito loucas! Mas a verdade é que não sou muito rica, nem muito pobre, nem demasiado louca. Até me considero bastante sensata! E por isso faço contas....
Precisaria de ter outro carro. E não apenas outro carro, porque isso já preciso na mesma. Teria que ser um carro grande, daqueles que custam muito a pagar...
Precisaria de ter outra casa. E não apenas outra casa, porque isso já preciso na mesma. Teria que ser uma casa grande, com espaço para toda a gente. E já agora, sem problemas de humidades ou infriltrações, com garagem, com terraço (a minha mais recente exigência/paixão), com arrumos e num local de Lisboa que me seja aprazível (de preferência perto da zona actual, que ainda para mais me permite ir a pé para o trabalho). Mas infelizmente, com as restrições que coloco à partida, nomeadamente (ou principalmente) o preço, não encontro nem uma assim!
Precisaria de pagar mais despesas de educação. E não apenas despesas de educação, porque isso depende muito das nossas escolhas. Teria que pagar mais mensalidades de colégios. Ainda por cima o colégio das meninas mudou as regras dos irmãos e os descontos agora são quase insignificantes!
Precisaria de pagar mais despesas de saúde. Esta é quase igual à anterior. Mesmo assumindo que seriam todos mega saudáveis, existem minímos, e vacinas...
Precisaria de pagar mais despesas de supermercado. Ainda para mais agora que percebi que o empadão afinal não dá para três dias, e que a sopa acaba de um dia para o outro. Somos 4, com mais, provavelmente teria que me abastecer na Makro!

No fundo precisaria de ganhar mais, bastante mais. Mas também teria que ter mais apoios, não só ao nível governamental, mas também empresarial e até da sociedade. Talvez devesse viver num país que defende e promove a natalidade. Por aqui o incentivo é mesmo ter um, o segundo no limite. A partir daí já olham de lado a achar que o melhor é mudar de passeio porque ainda se pode pegar.
Eu olho para as familias grandes e para os filhos em escadinha com carinho, com respeito por aquelas famílias, com alguma inveja de não saber o segredo. Talvez um dia mo possam dizer, para eu continuar a realizar o meu sonho...

domingo, 12 de julho de 2015

Ataque aos Mouros!

Desmarcaram-me um compromisso que tinha para a tarde de hoje mesmo em cima da hora. E foi bem bom, a cereja no topo do bolo! Esperei que as princesas acordassem dos seus sonos de beleza e partimos à descoberta.
Fomos até Sintra. Estava com esta fisgada desde de manhã. O marido queria ir à festa do pão de Mafra, teria sido um excelente... Plano B! Consegui demovelo a tempo.
Chegada a Sintra onde é que havemos de ir? Diz a M com convicção "quelir ao castelho". Ok, está decidido então!
E que bela opção, que belo fim de tarde. O Castelo dos Mouros foi renovado recentemente ao nível das infra-estruturas, está muito agradável. O senão é o frio/vento que por ali abunda, e o preço dos bilhetes (parece-me claramente acima da capacidade média de uma família portuguesa).
As miúdas adoraram! A C só ria e queria correr e trepar tudo. E a M esteve à altura! Fez o caminho quase todo a pé, subiu e desceu escadas, sempre impecável e contente por estar a visitar o seu primeiro "castelho".
Fiquei agradavelmente surpreendida por perceber que não tarda e as minhas gordinhas já estão prontas para serem turistas!
E fica a dica para um programa em família!

Nota: Para que fique registado, voltámos a "cenas" do desfralde. A M queria deixar o seu xixi no "castelho". Fomos à sanita. Mas não, a M já não vai à sanita... Desde que visitámos uma sanita do tio Belmiro que nunca mais quis ir a nenhuma sanita pública. É que as sanitas no dito senhor têm uma particularidade cheia de benefícios, tantos quanto terrores para crianças de 2 anos... As sanitas descarregam o autoclismo sozinhas. Nós apelidamo-las de sanitas tontas, mas já não fomos a tempo! Todas as sanitas da rua são potenciais sanitas tontas e por isso motivo de grande angústia e terror. Assim, tivemos que regar as plantinhas outra vez... Peço desculpa aos restantes visitantes do castelo, mas talvez as plantinhas agradeçam :)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Saldos

Eu adoro os saldos!
O meu tempo útil para ir aos saldos (às compras em geral) é muito reduzido. Com duas crianças pequenas, andar nas compras não constituiu uma actividade nada aprazível! Sem elas, o dever laboral não inclui sacos com roupa... Assim as minhas oportunidades ficam reduzidas a escapadelas.
Exactamente por serem escapadelas obrigam a uma tremenda eficiência.
Os saldos vêm normalmente associados a preços mais simpáticos, mas também a enchentes de gente, roupas desordenadas e amontoadas, números em falta (que inexplicavelmente coincidem com os meus...). A confusão que gerada, desafiante e entusiasmante para alguns, significa para mim um pequeno tormento desmotivador. Fico tão farta do cenário que a vontade de andar às compras se desvanece! Se a ideia era poupar, eu fico garantidamente a ganhar, porque venho para casa de mãos a abanar.
Bem, mas pior ainda, quando o impulso consumista é maior, acabo por me refugiar nas zonas das lojas mais sossegadas, arrumadas e apelativas. Onde os empregados estão mais sorridentes. Pena é que normalmente essas zonas sejam acompanhadas por plaquinhas a dizer "sem promoção" ou "nova coleção".
Analisando pelo lado positivo: sou das primeiras a comprar nas novas colecções! Toma :P

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A C dá uma lição à mãe

Um dia desta semana, fui buscar a M e fiquei sozinha com ela. Perguntei-lhe onde queria ir até serem horas de ir para casa. Ela disse que queria ir à loja. Fomos. Chegou lá e quis experimentar montes de roupa. No final gostou de umas cuecas de praia, tipo fato de banho. Viemos embora. 
Fiz contas e achei que lhas podia comprar. Embora não fosse exactamente algo que ela precise, estavam a 50% e achei que ela merecia a prenda. Fui buscá-las no dia seguinte. 
Ontem disse que tinha uma prenda para ela. Dei-lhe o saco e ela ficou delirante. 
Nisto, a C (recordo que tem 1 ano) que estava sentada no sofá, salta de lá e vai pegar no saco que a irmã já tinha deixado para trás. Foi olhar lá para dentro em busca de algo para ela. Dói o coração só de voltar a recordar a cara de desânimo. A mãe não tinha nada para ela. 
Tratei de ir buscar uma fita que se tinha estragado e que eu acabado de coser. Pus no saco e dei-lhe. "É a tua prenda C!"
Que sorriso que ela fez! Pôs a fita e já não a tirou o resto do dia.

Que grande lição que a minha filha me deu. Dá que pensar!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Fomos atacados...

... Por PIOLHOS!!!
Eu sabia que isto haveria de acontecer. Todas as crianças têm, não é? Pelo menos uma vez na vida... Mas já? Connosco? Agora?? Porquê???

Ontem fui buscar a C à escolinha. Vim para casa. Dei-lhe banho. Quando a estava a secar vi um bichinho na cabeça. Parecia um mosquitinho. Tirei-o com um papel e tentei esborrachá-lo. Tentei uma, e outra vez. Nem à terceira lá foi. Mas que raio de bicho é este que não morre?? Só quando finalmente o consegui liquidar e vi uma pontinha de sangue a sair é que caí em mim: um piolho??? Mas o que é que está a fazer um PIOLHO na cabeça da minha bebé??? Mas se há piolhos, há lêndias, certo? E estavam... Estavam lá as sacanas das lêndias!

Bem, agora o importante é não entrar em pânico, não é? Mas O QUE É QUE EU FAÇO?!! BAHHH!!!
Pronto, já me acalmei. Em tempos comprei um champô porque ao longo do ano vou recebendo e lendo atentamente os emails "informativos" da escola. Fui procurá-lo. Estava fora de prazo... Mas o pente ainda dá para usar. Começo a tentar catar frenéticamente a minha filha. Mas ela é um bebé! Tem 14 meses. Quantos bebés é que conhecem que se deixam ficar sossegadinhos por horas, enquanto lhes puxamos e remexemos os cabelo? Nem por minutos, quanto mais...
Pedi reforços! Entretanto chega a M. Não a deixo entrar em casa sem lhe ver o cabelo. Aparentemente está limpa. Pelo menos por enquanto...

Que noite! Foram três pessoas diferentes a ver-lhe o cabelo. Só descansamos quando todas acharam que estava limpa. Como a distraímos? Não foi fácil. Entre Panda, Heidi, livros e bonecas, telemóveis e comida! Tivemos que a sentar na cadeira da pápa, ou no trocador.

Mas o pior de tudo, é que não espero melhor sorte para hoje! Claro que avisei na escolinha, com ar de "não gostei nada disto que aconteceu. Por isso vejam lá quem foi e toca a bani-la!"
Wish me luck!

PS: Se alguém tiver alguma sugestão sobre como posso resolver este probleminha, agradece-se!

terça-feira, 30 de junho de 2015

Para sempre Mãe - carta de uma filha

Recebi um email de uma mãe que me fez chorar!
Apesar de "todos os problemas que tenho para resolver, os compromissos a que tenho que responder, as urgências inadiáveis que se eu não me desdobrar para resolver farão desabar o mundo", afinal eles podem esperar mais 15 minutos porque sinto que preciso de falar sobre isto!

A mãe que me escreveu sofre! Todas as mães sofrem, faz parte de ser mãe. Mas nem todas da mesma maneira. Esta mãe sofre porque acha que deixou de ser necessária. É tão grande esta mãe que no meio do seu desabafo deixa escapar que de certa forma também se sente feliz porque "o que é realmente importante, o que nos faz mesmo felizes é ver como as nossas pequeninas princesas cresceram e deixaram de precisar de nós!"

Mãe, todas as mães, um filho nunca deixa de precisar de uma mãe. Nunca! Eu não deixei de precisar da minha mãe! Aliás, confesso que agora, em muitas situações da minha vida, preciso mais da minha mãe do que alguma vez pensei! Um mãe é uma base. Uma mãe é um porto seguro. Uma mãe é uma eterna amiga, ou deveria ser.

Mas uma mãe também magoa. Ás vezes as mães dizem ou fazem coisas que nos magoam. Por serem as pessoas tão importantes que são, essa dor é ainda mais profunda.

O mais engraçado é que talvez algumas das acções que nos magoam podem estar relacionadas com este sentimento de que "já não são importantes". Que já há quem as substitua e por isso elas se resignam a "passamos a ser meras espectadoras da vida das nossas filhas e, de preferência, espectadoras silenciosas que não se devem meter ou opinar sobre o que nada têm a ver, ou cujas opiniões não contam para nada". Como estão enganadas estas mães!
Por muitos substitutos que possam existir, ninguém, mas ninguém mesmo, substitui a nossa mãe! Contentamo-nos e procuramos outras pessoas que possam lá estar, porque afinal, "onde está a nossa mãe?". Mas no fundo, quem nós gostariamos de ter ali, de sofrer e viver as nossas emoções, era a nossa mãe.

É a ela que gostariamos de ligar quando nos sentimos aflitas, é a ela que gostariamos de contar as graças tontas dos nossos filhos, é a ela que gostariamos de pedir ajuda quando precisamos. Mas nem sempre é possível. Às vezes as mães põem-se à parte de tudo, ficam distantes, não conseguimos lá chegar. Talvez elas achem que perguntar ou opinar seja intrometer. Outros acharão que é demostrar interesse, amor, compaixão. E talvez nem sempre recebamos delas a reação que esperavamos, ou simplesmente desejávamos, perante determinado desabafo. Os filhos crescem, mas às vezes, mesmo que secretamente, gostavam de voltar ao colo das suas mães. Onde tudo é seguro, onde tudo se resolve.

Que falta que faz uma mãe! Eu não imagino a minha vida sem a minha! Mesmo e apesar de todas as suas particulariedades e mau feitio. Ninguém é perfeito. Nem filhos, nem mães. Tomara que a minha estivesse mais aqui. Gostava de poder conversar mais com ela. Discutir todas as minhas duvidas. Falar-lhe das minhas conquistas! Das novas teorias que agora existem! Qual seria a opinião dela? Ela tem tanta coisa para me ensinar. Às vezes é tão duro ter que descobrir sozinha!

Mas sei que não é possível. Sei que ela tem outras prioridades agora. Às vezes dói, mas deve fazer parte do crescimento. Se há coisa que a minha mãe sempre me ensinou é que devemos ir á luta, sempre! Tornarmo-nos sempre mais fortes e defender as nossas crias, tal como ela outrora fez connosco.

Para a minha mãe eu poderia dizer: "És um exemplo para mim, todos os dias, dia após dia. Tenho saudades tuas". Não acredito que alguma filha sinta o contrário! Pelo menos as que conheço.

Por isso é urgente falar! Todas as relações carecem de comunicação! Mães, não se isolem, não se afastem, não desistam! Falem! Se calhar é só isso que está a faltar! Porque mãe é só uma, e nunca vai ser substituível!

Locais para festas de aniversários em Lisboa (e arredores)

Há sensivelmente dois anos e meio que conheci uma nova problemática na minha vida: as festas de anos (sejam anos, batizados...). Todos os meios anos ando louca à procura de sítios para fazer festas em Lisboa. Apesar de "aparentemente" haver imensos, na verdade, quando procuro especificamente (significa com todas as condicionantes que tenho) acabo apenas com uma pequena lista.
Tendo ainda bebés, tudo o que são sítios que oferecem festas à cabeça não serve! Isto significa aqueles sítios onde se paga por criança. O que acontece é que a maioria desses locais foca as festas para um grupo etário, mas no nosso caso convidamos essencialmente os nossos amigos e familiares que têm filhos de várias idades, com interesses diferentes, daí que a solução tenha que ser bastante abrangente.
Bem, até aqui o que tenho procurado são espaços, tipo salas, que se possam alugar por um x número de horas. Este x tem que ser bastante alargado porque detesto ter que dizer aos meus amigos que a partir das 17h30 têm que me ajudar a arrumar tudo e ir embora senão vão me cobrar mais uma nota preta! E isto já para não falar no tempo inicial que demora a preparar a festa e a montar a mesa, etc. É sempre um stress e é rara a festa em que os convidados não acabam a meter salgadinhos nos pratos ou a pendurar os balões. Enfim, faz parte e assumo a falta de profissionalismo na coisa...
Existem alguns espaços que incluem catering, decoração e animação. Acredito que possa ser muito útil, mas para quem tem os tostões contados, estes "acrescentos" tornam-se inviáveis. Para juntar a este argumento de peso, a M tem alergias alimentares e eu também gosto de fazer, diga-se a verdade. Portanto, o espaço tem que ser em Lisboa, ou arredores, tem que ser "em conta", não pode receber à criança, e tem que permitir que eu leve o lanche e afins.
Da minha consulta resultou a lista que vos coloco em baixo. Há mais, eu sei, mas estes foram os sítios que consultei. Se souberem de mais por favor informem-se para completar a lista!
Mas antes tenho ainda que realçar uma coisa: no verão tudo se torna mais fácil! Existem parques públicos onde rapidamente se podem improvisar espaços de festas giríssimos (e muito em conta)! Por isso quem possa, aproveite :) Só tem que saber que em muitos deles, a concorrência é grande. Não fique surpreeendido se chegar às 15h e não houver espaço livre. Se quer garantir lugar para a festa é provável que tenha que convencer alguém a ir para lá bem cedo "guardar o lugar". Boa sorte!

Ao ar livre (alguns exemplos):
 - Parque do Alvito
 - Espaço Monsanto
 - Parque da Serafina (também conhecido como Parque dos Índios)
 - Jardim da Estrela
 - Parque dos Moinhos
 - Parque das Nações
 - Parque da Paz (Almada)
 - Parque de Campismo de Lisboa
 - Parque Marechal Carmona (Cascais)
 - Parque Quinta da Alagoa (Carcavelos - este parque tem possibilidade de fazer festas indoor, caritas...)

Espaços fechados (ou semi-fechados):
 - Espaço Rodaviva (Praia Grande ou Lisboa)
 - Espaço (ginásio) - Campo de Ourique
 - Hubi Park - Mem Martins
 - Ginásio Clube Português
 - Quinta do Sobralinho (Loures)
 - Seminário Torre d'Aguilha (São Domingos de Rama)
 - Palácio dos Aciprestes - Oeiras
 - kidsatschool - Porto Salvo
 - Aqui há festa - Lisboa (tenho feito aqui e gosto bastante. Dá para alugar o espaço ou fazer por criança com monitores)
 - Colegio Moinho do Sonho - Amadora (espaço giro, faz aluguer de espaço)
 - To be Kid - Telheiras (gostei, mas não tem espaço exterior. Faz aluguer de espaço)
 - Há festa - Lisboa (tem um novo espaço em Caselas, porreiro, mas cheirava um bocadinho a mofo...)
 - Marina do Parque das Nações
 - Garagem - Benfica
 - Colégio Alegria - Campo de Ourique
 - Academia Inatel - Lisboa
 - Espaço MKL - Lisboa
 - Caldeira Encantada - Miraflores
 - Quinta Pedagogica da Granja
 - Dias de Festa - Alvalade
 - A Casinha das Manas - Carcavelos
 - Pimbalalão - Setúbal
 - Petit Cabanon - Parque das Nações
 - Cantinho do Pinheiro - Alcabideche
 - Quinta Pedagógica de Loures
 - Quinta da Ponte - Cascais
 - Fabrica do braço de Prata
- Espassus - Carnide
 - Burros do Magoito
 - Escola Vasco da Gama
 - Éaquirestelo
 - Parque Municipal de Montachique
 - Trakinolandia - Loures

Também gostei da Princelandia, mas fica para futuro :)