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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Rescaldo das primeiras festas

Que grande confusão! Este ano o Natal foi inesperado! Um 24 de viagem marcada e malas feitas, trocado à pressa por um programa local, um almoço de ovos mexidos, e um nervoso miudinho difícil de esconder. Acabou por correr bem! Mais perto de casa, entre tosse e constipações. Trouxemos a montanha a Maomé!
As meninas deliraram com tudo! Embora estivessem a morrer de sono, comeram de tudo o que quiseram (obrinha da avó que assumidamente não sabe dizer que não), dançaram, cantaram, brincaram e correram. As prendas claro que foram um dos momentos altos da noite, que se seguiram ao afamado "ohohoh!" atrás da porta fechada, que se perpetua até hoje, sempre que se lembram.
 Mas foi inevitável a saída da rotina, o deitar demasiado tarde, até para crescidos quanto mais para pessoas de palmo e meio.
O 25 não foi mais calmo, por razões diferentes. A família que exige a presença obriga outras tantas, bem mais numerosas, a passar uma boa parte do dia de Natal na estrada. Voltamos a dar uma grande fintada à rotina, com sestas curtas, desajustadas e desconfortáveis. Mas vamos andando e já bem de noite chegamos a casa, exaustos!
Mas engane-se quem ache que acabou por aqui. Há um cem número de sacos por arrumar, e espaço de arrumação por criar. Porque afinal, e mais uma vez, foi um exagero de prendas e brinquedos que o Pai Natal distribuiu por aqui. O resultado foram dois sacos de brinquedos a sair, para que os novos pudessem encontrar um lugar atabalhoado, no meio de outros tantos, numa casa que não estica e já nasceu demasiado pequena.
Enfim, o fim de semana passa-se mais calmo mas em grande actividade com almoços e eventos sociais. Domingo chega ao fim com o culminar de todas as birras, de pequenos e graúdos, porque todos precisam de ir trabalhar. Já não se aguenta o cansaço das férias!
E assim foi o Natal, que já perdeu alguma da sua magia, mas que tem um brilho especial nos olhos dos nossos filhos e que faz querer reviver tudo outra e outra vez!

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