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domingo, 29 de novembro de 2015

tchiiii.... Tese!

São três e meia da manhã, e acabei de acabar a minha tese... Se é que se pode chamar àquilo de acabada, ou tese. Estou em depressão de final de tese, típico! Amanhã acordo com as galinhas e imprimo. Tenho que entregar ainda de manhã.
Quando me recompôr venho contar as novidades, são muitas!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Auto castigo!

A M quis levar uns collants para a escola. De regresso a casa quis tirar o vestido no carro. Quando chegou a casa reparei que tinha as collants rotas! Umas collants boas que foram caríssimas (daquela marca espanhola super conhecida, óptima e que não faz borbotos). Bem, zanguei-me! Disse que estava triste porque os collants estavam estragados e que tinham de ir para o lixo. E que ela também devia estar porque não poderia voltar a vesti-los. Apesar de me ter zangado, não fiz cenas. Não gritei, e falei calmamente. E eis que a M se senta no chão e diz "agora vou ficar aqui um caínho". Nem percebi o que ela quis dizer com aquilo. Só passado uns dois minutos em que ela se vira para mim, ainda sentada no mesmo sítio e pergunta "mamã, já pode sair do castigo?"
Tive que me rir! Eu nunca a ponho de castigo, é mesmo muito muito raro! De onde é que ela foi buscar aquilo?  Mas achei super fofo! Depois falei com ela e expliquei-lhe que eu não a tinha posto de castigo, e que ela só tinha que ter cuidado da próxima vez para não rasgar as collants, etc!
 Que grande sentido de auto justiça :)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Programa de fim de semana: visitar a luz

Vou partilhar um programa familiar que fiz Domingo passado e que achei super agradável.
A seguir à missa, rumei a Belém com as meninas. Estava um sol espetacular. Vimos os barquinhos (os pais e os filhos, como lhes chamámos) e depois fomos visitar o Museu da Electricidade. Adaptámos a visita à capacidade de concentração e entendimento delas: explicámos que era a fábrica da luz, que vinha água fria aquecer as pedras pretas numa panela muito muito grande. Quando a água aquecia fazia luz. Eu sei que falta um bocado da história, mas tivemos que encurtar... Elas gostaram! No final da exposição ainda há um conjunto de actividades para crianças (e graúdos) que elas adoraram. Mesmo sem entender o que são ou o que fazem, gostaram de experimentar todas, de ver a luz acender ou o comboio a andar. Foi um final de manhã diferente, mas muito interessante. E ainda para mais barato! Ou mesmo grátis, uma vez que a entrada no museu é gratuita. Por isso se não sabem o que fazer no próximo fim de semana, esta pode ser uma opção engraçada!

Amor de irmãs

Sempre que chegamos a casa inicia-se uma sucessão de gritos, choros, queixinhas e afins. São as minhas filhas a brincar... Ou melhor, a guerrear brinquedos. Passam a vida nisto. Só param para fazer disparates em conjunto (esta é facilmente identificável porque deixam de fazer um piu sequer), ou para correr atrás uma da outra a rir que nem desvairadas. Acho que são "irmãs normais"!
Mas esta semana a C esteve com febre e tive que ficar com ela em casa. Foi um dia sem ir a escola, um dia sem a irmã. Ao final da tarde, quando a M chegou a casa a reação das duas foi indescritível! A  C começou aos saltinhos, gritinhos, risinhos e palminhas! Mal a M entrou a C agarrou-se à irmã e ficaram assim abraçadas uma à outra por um bom bocado. O meu coração explodiu! Tãooooo fofas! A cena ainda se repetiu algumas vezes durante o serão. Afinal elas adoram-se! E eu ainda as adoro mais :)

Emoções fortes...

Aquele momento em que nos encolhemos dentro do carro na esperança que ele também se encolha para conseguirmos passar por aquele espacinho...

Às vezes penso que o pessoal conduz na esperança que em média a coisa corra bem. Mas o que é certo é que viajo muitas vezes à minha querida feira popular e aos seus fascinantes carrinhos de choque :) As competências que os miúdos de hoje andam a perder...

Conduzir em Lisboa é tramado!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Update das noites sem dormir

Na verdade não são noites sem dormir, são noites que tardam a dormir e que causam dias muito difíceis...
Bem, estou muito satisfeita! A M agora demora uns 5 minutos a adormecer. Mas mais importante que isto, parece outra criança. Anda mais calma, serena, participativa e disponível. Brinca, canta, conversa. Claro que ainda faz birras, e ainda bem porque está na altura delas, mas até nisso noto diferença. É mais fácil conversar, resolver e aprender com a birra. A sensação que eu tenho é que ela antes não fazia birras, mas simplesmente estava em transe!
Para acalmar os críticos mais duros, falei com o pediatra que me descansou imenso. Disse que não há problema em dar, que a dose dela são 6 gotas (dou 3) e que dado contexto que descrevi era mesmo o mais indicado a fazer.
Obrigada instinto materno que me guia as acções!

3 anos!

No Sábado fez 3 anos em que iniciei esta aventura da maternidade. A maior aventura da minha vida. 3 anos com muitos altos e baixos, os 3 anos mais desafiantes da minha vida. Mas também os mais ricos, os que mais me ensinaram, os que mais me fizeram crescer. Percebi que ser mãe traz ao de cima o melhor e o pior de nós. O difícil está em encontrar o equilíbrio.
São 3 anos a dar de mamar,
são 3 anos a aceitar e moldar um novo corpo, novos cabelos brancos,
são 3 anos a gerir o cansaço que teima em pesar-me os olhos e que julguei nunca ser capaz de suportar,
são 3 anos aprender a ser mais tolerante, até comigo mesma, de não ter as verdades inquestionáveis assim tão intocáveis,
sao 3 anos a aprender a ser melhor, a fazer melhor, a portar melhor,
são 3 anos de uma ocupação que nunca acaba, dia e noite, sem férias ou folgas,
são 3 anos a viver com o coração da boca, com os sistemas em alerta, de garras de fora,
são 3 anos a viver para fora de mim por algo maior, tão maior que nunca pensei existir,
são 3 anos a recalcular as prioridades, horários, necessidades,
são 3 anos de novos programas, novas amizades, novas conversas, novas lojas e literatura.
Mas essencialmente são 3 anos que dão sentido à vida, que me completam, que me enchem o coração com um amor e orgulho inimaginável!
Por tudo isto e muito mais,
Parabéns e Obrigada Maria Francisca.