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sábado, 23 de julho de 2016

Dias cheios de expectativa

Hoje fazemos 5 anos de casados! Yeahhh!
Pois, idealizámos um dia porreiro, manhã tranquila, almoçar fora, e ir passar o fim de semana a casa de uma amiga que vive longe (mas perto). Imaginamos estes cenários sempre acompanhados de crianças lindas e maravilhosas, bem comportadas e alegres.
Enfim, não sei se é só connosco, mas o plano nunca resulta, e começando do fim para o princípio, as crianças nunca estão lindas e maravilhosas, nem tão pouco alegres e bem comportadas. Só isto faz desmoronar todo o restante cenário e deixa no ar um sentimento de tristeza e fraude. Era para ser um dia tão bom... E nestas alturas imagino que temos os avós, tios ou outros que tais onde deixar as alminhas errantes e ir simplesmente descansar!
Feliz dia para nós

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A mulher é um bicho estranho

Fui ao médico. Diagnosticaram-me uma coisa esquisita que pouca gente sabe o que é... Fiquei a pensar nisso e a meter macaquinhos na minha cabeça. Adiante, andei em experiências mas correu-me mal. Andei uma semana e meia em transe com medo de ter aumentado a família. Perdi o sono, a fome. Imaginei vezes sem conta todos os aspectos desta notícia. Como iria contar? Como iria conseguir? Como iria sobreviver? Como iria ser? Como iria pagar? Passei tantas e tantas horas dos últimos dias a ver e rever todos os aspectos que acho que acabei por lhe ganhar carinho. Até uma irreal convicção.
Hoje naturalmente a dúvida se desfez. Não sei como me sinto. Não me apetece falar muito. Estou aliviada... Mas com pena. Todos os castelinhos que andei a construir, desmoronaram.
E sem estar (ainda) muito convicta, digo para mim: "é melhor assim!"

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Princesas e fadas e tudo e tudo...!!!

O papá diz à filha durante o jantar:
"Filha, tens que sentar bem na cadeira, como as princesas!"
A filha responde ao papá durante o jantar:
"Papá, eu não sou uma princesa. Sou uma fada bailarina!" (Juntem a isto um ar de profunda indignação)...
👸💍👑💝💖 ADORO! 😂😂😂😂😂

terça-feira, 12 de julho de 2016

O homem e os suttiens

O sr meu marido deve ter um trauma qualquer de infância com suttiens. Algures no seu crescimento a minha sogra deve ter inscrito na sua moleirinha uma info qualquer sobre suttiens.
Numa época de igualdade e liberdade, de rejeição de preconceitos e respeito pela diferença, é para mim completamente irreal ouvir de um homem os comentários que o meu marido me dirigiu ontem em jeito de desabafo.
Então, suttiens na minha óptima são peças do vestiário completamente desprezíveis. Nunca gostei deles, nunca! Apenas os usei quando as minhas mamas precisavam de ser austentadas, ou simplesmente suportadas. E mesmo assim as férias sempre foram tempo de libertação desse incomodo aparelho. Na verdade não tenho, nesta fase da minha vida, razão para usar suttien. Infelizmente o pobre homem não entende isto... Para ele não ter suttien é tão mau como não ter camisola. Segundo ele é "altamente badalhoco" e eu devia "ser mais casta para ir para o trabalho". Quem ouve uma coisa destas ainda pode pensar que ando de mamas à mostra, mas não! Longe disso! O crime foi levar uma top escuro, largo, de decote subido, em que não se viam as alças e costuras do tal suttien... E fiquei a pensar nisto, nesta noção distorcida de castidade e decência (que em tudo me chateia!). Ainda há uns dias usei suttien, pura e simplesmente porque quis usar um top que por ter decote e ser largo me deixaria demasiado exposta e desconfortável... Usei e fiquei com as mamas no pescoço. Duas salientes mamas, bem puxadas, bem brilhantes e que não deixaram muitos homens com quem (tentei) falei, indiferentes. A isto não recebi qualquer comentário, aliás, fui bem recebida. Notava-se que tinha suttien, mesmo de mamas (quase) à mostra, a decência permanecia.
Que mentezinha distorcida... Que preconceito descabido! E acima de tudo, que falta de respeito tecer este tipo de comentários a mim, mulher! Como se precisasse de aprovação no meu roupeiro... A desculpa foi "te poupar às más línguas", mas as más línguas existem por se usar suttien, por não se usar, por se usar decote, por não se usar, por se usar calções, calças, saias, pijamas.... Enfim, as más línguas existem por tudo e por nada, principalmente se o alvo aparenta estar bem, feliz e segura de si! Pena é quando a má língua vem de dentro de casa! Por isso, em pleno século XXI ouso dizer que ainda está para nascer o homem que me diz o que vestir! Tenho dito!

sábado, 9 de julho de 2016

Não entendo isto!

Ainda são "só" 9h30 da manhã e já tenho a cabeça a latejar... Sinceramente não entendo porque é que durante 5 longos dias, compreendidos entre 2a e 6a feira temos que ir acordar as crianças, que guerreiam e resmungam para mais 5 minutos na cama e aos fins de semana elas acordam frescas e fofas muito antes da hora!!! Não entendo! Estou acordada desde as 7h, a um Sábado... Ninguém merece! Mas o pior é que às 8h30 os bocejos, lamentos e birras já iam na ordem do dia. Porquê crianças? Porquê??? Podíamos ser todos tão mais felizes se tivessem dormido só mais um bocadinho!
Bem, vamos a caminho da praia, ou quase isso porque estamos parados no trânsito. Deve haver mais crianças como estas... Pode ser que se cansem bem e façam uma sesta maravilhosa para compensar (e deixar recuperar). Deve ser por isso que está tanta gente a ir para a praia a esta hora...

quarta-feira, 6 de julho de 2016

A roupa de uma mãe

"Tirei a manhã para resolver assuntos vários (das obras) uma vez que tenho a pequena C de molho. Ela foi comigo (não se riam, não havia outra hipótese). Agora de tarde vou ter que ir trabalhar porque já tenho reuniões marcadas. Vou deixá-la com o pai e seguir.
Logo hoje decidi vestir umas calças justas brancas. Não sei de facto o que tinha na cabeça, mas as calças que vou levar para as reuniões já não são brancas... Tenho riscos de caneta porque o papel não chegou, tenho restos de bolacha porque as mãos não estavam limpas, tenho pegadas e outras manchas provocadas por sapatos sujos das obras porque o sono chegou e não há nada como o colo da mãe e, em modo de pérola, tenho cócó, porque a meio do almoço no restaurante lhe deu uma valente dor de barriga e no meio do aparato da casa de banho surgem uns dedinhos directamente nas calças... Não tendo tempo para mudar resta-me encher de orgulho e levar o meu melhor guarda-roupa de mãe! Quem não gostar, não sabe o que anda a perder...

A história do paracetamol

Conversa de ontem:
Marido: "Amor, vou à farmácia. Queres que traga paracetamol?"
Eu: "porque haverias de trazer paracetamol?"
Marido: "porque disseste que tinha acabado"
Eu: "eu não falei contigo sobre paracetamol..."

Pronto, e assim percebo que o Marido anda a ler certos e determinados blogs 😂😂😂 (post do paracetamol aqui)

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Tempos de praia escolar

Andamos a toque de caixa e rabugice! Estamos a acordar mais de uma hora mais cedo para nos atropelarmos até ao carro para não perdermos o autocarro que leva a M para a praia. Já andamos meio anestesiados, num enxota para o próximo e aguenta firme! Esgotei os comprimidos de paracetamol que tinha em casa na tentativa de aliviar as dores de cabeça. Não fui feita para acordar com as galinhas...
Pelos vistos as miúdas também não. A M hoje já dizia que não queria ir para a praia, e a C já nem refila por ter de ficar em terra. Já sabe que só para o ano, quando for crescida...
Por isso não tenho sido tão assídua. Quando passar o castigo venho pôr a conversa em dia!

Eu fui ao Panda e sobrevivi!!!

... Mas não repito!
Bem que já tinha ouvido uns sussurros... "Aquilo não é flor que se assista", mas eu tinha que ver por mim. Fomos no Sábado de manhã. A bem dizer, era quase Sábado à tarde porque as miúdas acordaram pouco depois das 7h... Às 10h, ainda aquilo não tinha começado já estávamos em versão mega birraaaaas!
Finalmente saímos de casa, já tarde e a más horas. Mas não fez diferença nenhuma. Felizmente a fila medonha da A5 esperou por nós. Ao fim de 20 minutos de fila no mesmo lugar sugeri a marginal. Foi o melhor que fizemos. Em 10 minutos estávamos estacionados no meio das moitas a uns glorioso 10 minutos a pé do estádio (note-se que sempre a subir e com duas gaiatas às costas, o que equivale a sensivelmente 1km é meio...).
Chegámos! O recinto já estava todo preenchido por um sol esgotante e inúmeras criancinhas e pais num raio de mais de 100m ao largo do palco. Ficámos atrás. Apareceu o Panda, mas as miúdas mal lhe deram atenção. A M pediu para dar uma festinha... "Não pode ser, minha querida. Isto aqui é só para ver o Panda (ao longe) e dançar." Por mais tentativas minhas para captar a atenção delas, nada feito... Birras, bolachas, birras, água, mais creme e mais creme solar! Ok, já chega de torturar crianças! Vamos às barraquinhas. Mas qual quê! As tais barraquinhas têm filas tão grandes que se confundem com o pessoal do recinto. Ainda aguentámos uma, recebemos um sumo, mas mais importante que tudo, conseguimos um momento à sombra... Salvou-nos a piscina de bolas, ou várias, que fomos conseguindo apanhar.
O espectáculo terminou quase ao meio dia e meio. Sinceramente senti-me aliviada, não fosse o tal km e meio que ainda teria que percorrer... A M continuou triste. Ela queria mesmo ter dado uma festinha no Panda. Para a próxima vamos antes esperar o Ronaldo, que é mais fácil de lhe tocar. E para ver o Panda o melhor é ligar a tv que sempre vê melhor... A C manteve-se no transe birra. O marido perdeu o chapéu (caro!).
Fomos almoçar ao Mc. Só mesmo o Mc para suportar duas crianças no estado em que estavam as minhas. Correu bem tendo em conta o contexto. E melhor ainda, quando regressámos ao carro, em menos de 1 segundo já estava tudo ferrado a dormir!
Por isso amig@s, Panda agora só indoor, depois dos 18 anos...

Nota: a C ficou com uma insolação. Devia contactar a produção do espectáculo e pedir as custas médicas!