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quarta-feira, 30 de março de 2016

A Páscoa surpresa!

Uma nota ainda sobre a Páscoa.
Acabou por ser extremamente benéfico. Para além de todas as brincadeiras das meninas, as bochechas vermelhas de rir e correr, de apanhar fruta e regar com a avó, ambiente bem diferente da vida citadina que acaba sempre por compensar o cansaço e deixar alguma tristeza na hora de vir embora. Mas para além disso ainda houve tempo para conversar. Daquelas conversas em volta da mesa, que juntam as partes interessadas (quase todas). Onde se esmiuçam assuntos mal arrumados e que nos faz reencontrar e unir e conhecer melhor o que os outros sentem e fazem. Posto isto: saldo positivo da Páscoa!!

sábado, 26 de março de 2016

Somos pais cansados

Ainda agora iniciámos a maratona Páscoa e isto já corre mal! Pela quantidade de zangas, gritos, birras, ameaças, histérismos e outras cenas que já se passaram, concluo que estamos todos em descontrolo. Falta-nos calma, bom senso, sossego, rotinas, bem-estar, muitas horas de sono. Assim ninguém está bem e só tende piorar.
Numa tentativa de agradar ao universo, irreal e patética, em que corremos sem parar para atingirmos objectivos que nunca chegam ou que nunca conseguimos satisfazer. Subjugamos as nossas vontades e necessidades ao "tem que ser" diário, ao "tem que ser" para os outros, ao "o que é que vão dizer", ao "estamos atrasados" em contínuo, como se a a vida se vivesse de ponteiro certo, a horas certas e obrigações inadiáveis.
Estes dias já não são de união e família, são de confusão e cansaço. Um cansaço que moe, que magoa porque no fundo ninguém sai bem no meio destes "já! E agora!", porque a sinceridade deveria prevalecer e talvez uma dia, quando eu for crescida vou saber ter maturidade para dizer que não ao que não me faz feliz!

quinta-feira, 24 de março de 2016

As horas depois

Que coisa mais estranha. Finalmente sou doutorada. É um momento extremamente importante, de conquista pessoal e profissional. Sonhei com esta prova, com este momento, vezes sem conta. Imaginei como seria, como me sentiria feliz e aliviada, como tudo mudaria.
E agora estou aqui, sem saber bem o que pensar porque afinal não é bem como imaginei. Não me sinto aliviada, nem eufórica. Não chorei nem me apeteceu gritar de alegria. A sensação que dá é de alguma letargia, um estado quase sub-consciente. Como se este fosse apenas mais um sonho de uma possível versão da situação.
Quem viu diz que foi, que fui, excelente. Não consigo avaliar. Não me lembro de tudo apenas de algumas passagens. Lembro-me de sorrir. Ter medo, às vezes. Não saber o que dizer. De não me apetecer mais. Mas a certa altura também de me estar a divertir. Parece que esteve lá uma pessoa que não eu.
E de repente sinto-me estupidamente cansada, como se todo o cansaço, stress, angústias e ansiedades de há muito tempo caíssem agora sobre mim, como um peso demasiado incomodo. Preciso de descansar. Preciso de dormir. Preciso de repor as minhas energias e recomeçar amanhã!
No fundo acho que ainda não me caiu a "ficha". E acredito que o alívio e todos os sentimentos "expectáveis" possam aparecer com calma, para preencher um certo vazio. Por enquanto fico a gerir esta descarga de emoções.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Conversas que não interessam a ninguém...

Ontem, num momento de descontração, conversava sobre a roupa a levar amanhã. Dizem elas:
"Leva um bom decote, tens que ser sensual", "Mete um batonzinho nos lábios e sobe nos saltos"

Meninas, parte do juri é constituído por mulheres...

"Bem, então o melhor é levares uma burka!"

:)

segunda-feira, 21 de março de 2016

Téte-a-téte

Hoje tive uma conversa exaltada com o marido. Quero acreditar que ele disse coisas que se vai arrepender de ter dito. Pena ter sido numa semana tão delicada para mim como esta. Também vou contabilizar que andamos a dormir pouco e mal, e que ele ainda conta com uma virose que o pode estar a deixar com alguma falta de senso. Ainda assim gostava de partilhar o que me vai na alma sobre esse assunto.

Tema: férias escolares, mais precisamente as das minhas filhas.
Aproxima-se uma época de família, de união. Nesta quadra, milhares de famílias portuguesas escolhem ficar juntos, tirar uns dias. Há também aqueles que não escolhem, mas que derivado das férias escolares, e sem outra alternativa, acabam por ficar com as crianças. Mas aparentemente nem todas as crianças, em todas as escolas têm "direito" a férias. Há aquelas, que por necessidade (e vou acreditar que é mesmo isto) dos pais, permanecem abertas praticamente o ano todo. E depois também há aquelas crianças, que por ainda não estarem sequer no 1º ciclo, não parecem necessitar de férias, porque no fundo como não trabalham, não precisam de descansar.
Mas o que é isto de férias? É descansar? Fisicamente? Se é, então há muitos muitos anos que não tenho férias (se é que alguma vez tive). Eu pensei que férias fosse mais para descansar a cabeça, ocupar os pensamentos com coisas mais saudáveis, aproveitar para estar e fazer em família, amigos, ou mesmo sozinho. Coisas que em tempo de trabalho/aulas não é possível. Ok, então tendo esta última definição como "correcta", prossigo o post. Assim sendo, parece-me que uma criança pequena também lucra em ter férias. Estar mais tempo em família é, na minha opinião, a coisa mais importante no desenvolvimento das crianças a todos os níveis. E deveria também ser dos adultos que são pais, mas isso já é outro tópico.
Dá trabalho? Sim! Chega a ser mais cansativo do que os dias looogooos de trabalho no emprego? Sem dúvida! Mas sejamos honestos, ninguém nos obriga a ter filhos! Mal comparando, ninguém dos obriga a contrair um empréstimo para comprar casa, mas se o fazemos, temos que pagar a prestação todos os meses, sob pena de ficarmos em maus lençois. A vida é feita de escolhas e acredito que cada escolha veja carregada de responsabilidades, mas pasmem-se, de enormes benefícios e alegrias!
Desde que as meninas nasceram que, pela altura da Páscoa, tento que estejam em casa pelo menos 4/5 dias. Este ano não vai ser possível ficarem em casa na 5ª feira Santa, por isso achei que seria benéfico "compensar" na 2ª seguinte. O que fui eu achar?!?! Que coisa mais disparatada!?!? 2ª feira é dia de trabalho! As pessoas normais trabalham, não andam praí a tirar férias à 2ª feira!! Até porque férias, se quisermos mesmo é em Agosto e nada mais! Foi mais ou menos este o clima...
Que pena! Não me lembro bem da claúsula que diz que só posso ter férias em Agosto. Deve estar ao lado da que diz que não é para trabalhar ao fim de semana, nem a seguir a deitar as meninas. Devia ter estado com mais atenção, porque fiquei com a sensação que poderia tirar um dia de férias dentro do periodo de férias escolares. Shame on me!
Agora sem falsos moralismos! Ofende-me quando a única preocupação passa pela casa onde se almoça no Domingo, ou qual o trajecto que nos permite passar em todas as casas que são precisas. Ou que o grande feito da quadra passe pela renúncia de algo que não comemos, para deixar essa verba na Igreja. Que grande deturpação das coisas! Onde está escrito na Biblía que a renúncia passa pelos alimentos fisicos? Que visão pequena de palavras grandiosas! A principal renúncia é espiritual! E essa, para além de ser bem mais dificil, não tem moedas que paguem! Porque é que seria menos merecedora a renúncia de um dia de trabalho, para ficar em familia? Não seria essa uma renúncia MAIOR!
Mas qual família? Dá-me a sensação que os homens têm (muitas vezes) dificuldade em fazer a mudança de foco familiar (e dar mesmo mesmo foco). Não que pais e irmãos deixem de existir, mas na minha opinião passam para 2º (ou 3º) plano, quando existem filhos pequenos.
E para terminar, porque é que o português continua a pensar que o bom é trabalhar mais e mais? Quanto mais horas melhor! Estar lá horas a fios é que é bom desempenho profissional! Quando é que vamos por a mão na consciência e analisar friamente as consequências desta prática? Olhando à volta, o que é que vemos? Horas a mais, produção a menos! Porque não nos comparamos a outros países em que se trabalham cargas horárias decentes, e em que se produz NxMais? Nós não precisamos de mais estar horas nos trabalhos, precisamos é de ser mais eficientes e produtivos. Se eu trabalho 4h e produzo mais que alguém que está 10h no trabalho, alguma coisa vai mal, muitooo mal...

E com isto me despeço, bem mais levezinha por sinal!


Uma palavra positiva!

Andei a ver posts para trás e reparei que ainda não actualizei o estado da manhãs da M na escolinha. Relembro que estava a ser complicado gerir os seus gritos e desespero matinal, quando a tinha de deixar na escola.
Bem, melhorou imenso! E uma boa parte graças à educadora e auxiliar. Falei com elas e criámos uma estratégia de deixar a M sempre com uma delas. Claro que pelo caminho ganhei umas brigas e umas chamadas à direção (cão que ladra...), mas pouco me importa! E no fundo tudo vale a pena quando vejo que a M agora se sente mais tranquila. Não significa que queira sempre ir para a escola ou o faça a sorrir, mas pararm os gritos e fala das coisas com mais lucidez e calma!
Boa boa, equipa :)

Nota: há uns dias começou a C a fazer birra para ficar na escola. Começo a achar que é genético...

quinta-feira, 17 de março de 2016

A falar de namorados!

A educadora da M foi passear no fim de semana com o namorado. Como faltou 2 dias as crianças estavam curiosas para saber onde tinha estado. Para compensar, ela levou umas fotos do destino onde aparecia o Nuno! À tarde, quando fui buscar a M ela estava fascinada com "a Tita que foi chassear com o Nuno". Expliquei que o Nuno é o namorado da sua educadora. Acrescentei que eu também tinha um namorado que era o pai. Um namorado é alguém de quem gostamos muito.
Resultado:
"Eu tabem tenho um namuado, shim shim"
"Aí sim? E quem é?"
"É a mina mana"

quarta-feira, 16 de março de 2016

Consulta simpática

Hoje fomos a uma consulta com a M, a um novo pediatra. Segundo as minhas contas, é o 5º pediatra que consultamos. Hoje escolhemos um que nos parece mais receptivo a questões comportamentais (pelo menos escreve bastante sobre isto). A consulta atrasou 1h30, mas sinceramente nem demos conta. Aproveitamos para passear um pouco com a M sempre atentos à chamada telefónica que indicaria a nossa vez.
Como a conversa iria ser essencialmente sobre o comportamento, decidi entrar primeiro para expor a situação. Falei da M desde antes sequer de estar na minha barriga. Falei dela com paixão, preocupação e mágoa. A conversa derivou algumas vezes, e acabou por centrar-se em mim própria em algumas questões. Sobre ela falei do choro, da ansiedade, do medo, do sono, das birras, da fome, da dependência, da fala, das manias, das fúrias, do peso, dos cocós. Acho que fui abrangente. A conversa seguiu sempre calma. Por momentos dei por mim como se estivesse a falar com um pai maduro e sabedor, que ajuda uma jovem mãe a lidar com os desafios da maternidade. Achei também que o seu cuidado em "tratar" de mim era equivalente ao de "tratar" da M, como se se tratassem de duas peças fundamentais do mesmo puzzles.
Foi uma conversa muito rica de quase 2h que ainda não consegui arrumar. Sinto-me over whelming! Apetece-me dizer tudo, mas não me sai nada. Basicamente ele falou do desenvolvimento expectável, das expectativas, das características e do futuro, um futuro que está nas nossas mãos construir. Chamou nomes ao que se passa com a M, e acima de tudo, valorizou o meu discurso. Não, eu não sou assim tão louca ou neurótica. E pelas palavras dele, os acontecimentos dos últimos anos davam de facto um best seller! Fiquei mais calma. Ele deu-me algumas dicas de como poderia/ deveria lidar com a minha filha, mas também me ajudou a começar a desmistificar alguns receios e complexos.
A M também gostou dele, não que tenha simpatizado, mas todo o ambiente inspirava calma e isso refletia-se na sua própria forma de estar.
No fim, e sem pressas, despediu-se "até para o ano", mas ainda voltou atrás para me presentear com sabedoria em palavras escritas!


Muito obrigada Dr Mario Cordeiro.

Dar a mão à palmatória (será?)

Hoje o dia não me correu muito bem! Adormeci e atrasei-me, a Clarinha acordou mal disposta e armou uma enorme birra desde que se levantou. Cheguei tarde à escolinha. Choveu! Ia tratar de uns assuntos quando o telemóvel me indicou que faltavam 10 min para aquela reunião... Estive 3h30 de compromisso! Fiquei de rastos. Fui almoçar fora de horas e após percorrer alguns restaurante acabei por escolher (provavelmente) o pior, que já não tinha quase nada. Seguiu-se uma tarde curta e pouco produtiva. Sentia-me cansada e desmoralizada! Fiz uma pausa para pesquisar (eventuais) novas casas. Fiquei ainda mais desmoralizada. Deixei metade dos "to do" para amanhã, por isso espero que o dia tenha mais horas.
Vou buscar as meninas e sigo a casa com esperança que a moral melhore porque é dia de dança! Despachei-me cedo e pensei "é hoje que chego a horas". No momento seguinte a C agarra-se a mim a chorar porque quer sair comigo. Fiquei mais um pouco, tentei acalmar o seu coraçãozinho. Consegui despegá-la das minhas pernas, mas cheguei irremediavelmente atrasada. Oh bolas! Ainda não foi hoje... A aula não me conseguiu animar. Aliás, o estado parecia ser geral. No fim recebo a notícia de que um conhecido estará com um cancro avançado o que me deixou ainda mais abalada (como sempre estas notícias mexem muito comigo). Vim para casa. As meninas já estavam prontas para ir dormir, mas a M já tinha passado o seu ponto e evoluía em catadupa num estado tonto-histérico. A C mantinha o choro/birra na ponta da língua. Que dia este! E eu cheia de fome... Deitei-as e começou um choro conjunto simplesmente infernal! Mas será que ainda pode piorar mais? O meu estado de enervação começa a aumentar. A minha tendência natural de me juntar à confusão e fazer birra começa a tomar posse de mim! Estou cansada, com sono, fome e desmoralizada! De repente, e talvez por me sentir sem forças para fazer a birra, vou até ao quarto e agarro a C ao colo. O choro cessa. Volta a ameaçar quando a tento voltar a por no berço. Ela também está a ter um dia difícil. Ela precisa da minha calma, do meu calor. Mantenho-a ao colo até acalmar totalmente. Consigo pô-la no berço, mas mantendo sempre o contacto. Em pouco tempo fecha os olhos e deixa-se dormir. Pensei "pronto, vou jantar". Mas nisto oiço "mamã, vem à minha cama sachavor? Só um cadinho?". Voltei atrás. Sentei-me no chão e abracei-a. Fiz-lhe festas até adormecer.
Por incrível que pareça, fiquei mais calma. Também já não tinha assim tanta fome, mas jantei e fui dormir. Deixei o resto por fazer porque amanhã é outro dia e provavelmente será melhor!

terça-feira, 15 de março de 2016

Gerir emoções

Devem estar habituados a ouvir esta frase em vários contextos: no trabalho, no amor, com os filhos... Hoje venho falar de gerir emoções na venda/compra de casa. A nossa casa já está à venda. E só isto já pode gerar emoções antagônicas. As visitas (que insistimos acompanhar) são outro misto de emoções. A empatia que se cria (ou não) com os visitantes, os seus planos de remodelaçao daquilo que nós julgamos (quase) perfeito. Mas emoções aqui têm pouco espaço. Os negócios fazem-se com distanciamento e frieza, que estamos pouco habituados.
Mas depois vem todo um mar de inseguranças e preocupações sobre o possível novo ninho. Onde? Como? Quando? E logo na fila surge um engarrafamento de "e ses?". A minha forma de ser empurra-me para dar pouca margem a estes sentimentos. Se bem que eu sei que às vezes é preciso parar e questionar, mas quando deixamos entrar muitas dúvidas deixamos de ver com clareza.
A negociação de propostas, que imaginei como algo divertido converteu-se em algo assustador, de "quem tudo quer, tudo perde" mas não esquecendo que "quem não arrisca, não petisca".
Para quem é controlador (como eu) este pode ser sem duvida um momento de aprendizagem e crescimento. Na verdade, pouco consigo controlar neste processo. Há muitas variáveis e joga-se com a incerteza do que o destino nos reservou. E o processo segue o seu rumo. É preciso geri-lo para dentro e (sobretudo) para fora. Até porque onde esperaríamos o reconhecimento, encontramos vezes de mais o cepticismo.
Mas no fundo quero acreditar que "o sonho comanda a vida" e que na verdade "a sorte protege os audazes".

terça-feira, 8 de março de 2016

M.E.D.O

Já tenho data para El Grand Finalle! Mas... Não vou dizer! Vou fazer surpresa, mas posso adiantar que falta pouco, assustadoramente pouco...

segunda-feira, 7 de março de 2016

'qué ito?

Considero-me uma pessoa até bastante informada das (teoria) fases e desenvolvimento infantil. Já sabia dos picos de crescimento, dos saltos de desenvolvimento, terrores nocturnos, crise da ansiedade de separação, primeiras birras (e segundas, e terceiras... E décimas...), negativismo, humor peculiar, fase dos porquês... Mas nunca ninguém me tinha alertado para a fase do "'qué ito?"
Vem como bombardeiro quando menos se espera e não tem qualquer clemência. Nem sequer espera resposta para iniciar novo bombardeamento. E os alvos podem repetir-se até à exaustão.
Apresento-vos a nova fase da C!

domingo, 6 de março de 2016

Programa musical

Expetacular o que o meu marido encontrou: a direcção nacional da psp organiza uma vez por mês concertos para bebés. A actividade chama-se "concertos de palmo e meio" e o público alvo é dos 3m aos 8 anos. E querem saber mais? É completamente gratuito e no final ainda fomos presenteados com  um lanchinho muito bem servido. Mas nem tudo são rosas... A reserva é obrigatória e carece de alguma antecedência. Mas compensa! Ver os senhor@s "poícias" (já melhorou desde o último post, senão nem tinha tentado lá ir) a fazerem palhaçadas, a tocar e a cantar foi muito bom! Elas adoraram e nós também! Aproveitem também :)

Tempo de interregno

Foi preciso e necessário porque fiz anos. Fazer anos não é só somar mais um, aliás há até quem ache que é tirar mais um... Mas acima de tudo é para mim um momento de reflexão. O que fiz, como estou e para onde quero ir. So far, so good!
Vou ver o que o ano "do Senhor" me reserva. Entretanto deixo-vos a minha reflexão escrita no dia do aniversário.


Aprendi que na vida tudo é relativo! O que hoje valorizamos é desprezível amanhã, quando conhecemos o verdadeiro significado de riqueza. E vamos mudando, vamos crescendo, vamos aprendendo, sempre, na expectativa de concretização de uma pessoa melhor. Os meus lábios esboçam um sorriso ao perceber que a melhor prenda do dia de hoje foi tão grande que sujou a roupa e os lençóis da sesta, que tenho ali para lavar. Como estou diferente! Como gosto de mim assim! A(s) segunda(s) prenda(s) que mais gostei vêm recheadas de cores ricas e rabiscos saborosos! Como a alegria pode ser simples e bonita!
Por isso aproveito para agradecer, sem falsas modéstias, à minha mãe, que há uns bons aninhos passou as passas do Algarve para parir a sua primeira grande mulher! Um bem haja às mães, e mulheres!
Que este ano abençoado levede o amor que me envolve!
E é isto!