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terça-feira, 30 de junho de 2015

Para sempre Mãe - carta de uma filha

Recebi um email de uma mãe que me fez chorar!
Apesar de "todos os problemas que tenho para resolver, os compromissos a que tenho que responder, as urgências inadiáveis que se eu não me desdobrar para resolver farão desabar o mundo", afinal eles podem esperar mais 15 minutos porque sinto que preciso de falar sobre isto!

A mãe que me escreveu sofre! Todas as mães sofrem, faz parte de ser mãe. Mas nem todas da mesma maneira. Esta mãe sofre porque acha que deixou de ser necessária. É tão grande esta mãe que no meio do seu desabafo deixa escapar que de certa forma também se sente feliz porque "o que é realmente importante, o que nos faz mesmo felizes é ver como as nossas pequeninas princesas cresceram e deixaram de precisar de nós!"

Mãe, todas as mães, um filho nunca deixa de precisar de uma mãe. Nunca! Eu não deixei de precisar da minha mãe! Aliás, confesso que agora, em muitas situações da minha vida, preciso mais da minha mãe do que alguma vez pensei! Um mãe é uma base. Uma mãe é um porto seguro. Uma mãe é uma eterna amiga, ou deveria ser.

Mas uma mãe também magoa. Ás vezes as mães dizem ou fazem coisas que nos magoam. Por serem as pessoas tão importantes que são, essa dor é ainda mais profunda.

O mais engraçado é que talvez algumas das acções que nos magoam podem estar relacionadas com este sentimento de que "já não são importantes". Que já há quem as substitua e por isso elas se resignam a "passamos a ser meras espectadoras da vida das nossas filhas e, de preferência, espectadoras silenciosas que não se devem meter ou opinar sobre o que nada têm a ver, ou cujas opiniões não contam para nada". Como estão enganadas estas mães!
Por muitos substitutos que possam existir, ninguém, mas ninguém mesmo, substitui a nossa mãe! Contentamo-nos e procuramos outras pessoas que possam lá estar, porque afinal, "onde está a nossa mãe?". Mas no fundo, quem nós gostariamos de ter ali, de sofrer e viver as nossas emoções, era a nossa mãe.

É a ela que gostariamos de ligar quando nos sentimos aflitas, é a ela que gostariamos de contar as graças tontas dos nossos filhos, é a ela que gostariamos de pedir ajuda quando precisamos. Mas nem sempre é possível. Às vezes as mães põem-se à parte de tudo, ficam distantes, não conseguimos lá chegar. Talvez elas achem que perguntar ou opinar seja intrometer. Outros acharão que é demostrar interesse, amor, compaixão. E talvez nem sempre recebamos delas a reação que esperavamos, ou simplesmente desejávamos, perante determinado desabafo. Os filhos crescem, mas às vezes, mesmo que secretamente, gostavam de voltar ao colo das suas mães. Onde tudo é seguro, onde tudo se resolve.

Que falta que faz uma mãe! Eu não imagino a minha vida sem a minha! Mesmo e apesar de todas as suas particulariedades e mau feitio. Ninguém é perfeito. Nem filhos, nem mães. Tomara que a minha estivesse mais aqui. Gostava de poder conversar mais com ela. Discutir todas as minhas duvidas. Falar-lhe das minhas conquistas! Das novas teorias que agora existem! Qual seria a opinião dela? Ela tem tanta coisa para me ensinar. Às vezes é tão duro ter que descobrir sozinha!

Mas sei que não é possível. Sei que ela tem outras prioridades agora. Às vezes dói, mas deve fazer parte do crescimento. Se há coisa que a minha mãe sempre me ensinou é que devemos ir á luta, sempre! Tornarmo-nos sempre mais fortes e defender as nossas crias, tal como ela outrora fez connosco.

Para a minha mãe eu poderia dizer: "És um exemplo para mim, todos os dias, dia após dia. Tenho saudades tuas". Não acredito que alguma filha sinta o contrário! Pelo menos as que conheço.

Por isso é urgente falar! Todas as relações carecem de comunicação! Mães, não se isolem, não se afastem, não desistam! Falem! Se calhar é só isso que está a faltar! Porque mãe é só uma, e nunca vai ser substituível!

Locais para festas de aniversários em Lisboa (e arredores)

Há sensivelmente dois anos e meio que conheci uma nova problemática na minha vida: as festas de anos (sejam anos, batizados...). Todos os meios anos ando louca à procura de sítios para fazer festas em Lisboa. Apesar de "aparentemente" haver imensos, na verdade, quando procuro especificamente (significa com todas as condicionantes que tenho) acabo apenas com uma pequena lista.
Tendo ainda bebés, tudo o que são sítios que oferecem festas à cabeça não serve! Isto significa aqueles sítios onde se paga por criança. O que acontece é que a maioria desses locais foca as festas para um grupo etário, mas no nosso caso convidamos essencialmente os nossos amigos e familiares que têm filhos de várias idades, com interesses diferentes, daí que a solução tenha que ser bastante abrangente.
Bem, até aqui o que tenho procurado são espaços, tipo salas, que se possam alugar por um x número de horas. Este x tem que ser bastante alargado porque detesto ter que dizer aos meus amigos que a partir das 17h30 têm que me ajudar a arrumar tudo e ir embora senão vão me cobrar mais uma nota preta! E isto já para não falar no tempo inicial que demora a preparar a festa e a montar a mesa, etc. É sempre um stress e é rara a festa em que os convidados não acabam a meter salgadinhos nos pratos ou a pendurar os balões. Enfim, faz parte e assumo a falta de profissionalismo na coisa...
Existem alguns espaços que incluem catering, decoração e animação. Acredito que possa ser muito útil, mas para quem tem os tostões contados, estes "acrescentos" tornam-se inviáveis. Para juntar a este argumento de peso, a M tem alergias alimentares e eu também gosto de fazer, diga-se a verdade. Portanto, o espaço tem que ser em Lisboa, ou arredores, tem que ser "em conta", não pode receber à criança, e tem que permitir que eu leve o lanche e afins.
Da minha consulta resultou a lista que vos coloco em baixo. Há mais, eu sei, mas estes foram os sítios que consultei. Se souberem de mais por favor informem-se para completar a lista!
Mas antes tenho ainda que realçar uma coisa: no verão tudo se torna mais fácil! Existem parques públicos onde rapidamente se podem improvisar espaços de festas giríssimos (e muito em conta)! Por isso quem possa, aproveite :) Só tem que saber que em muitos deles, a concorrência é grande. Não fique surpreeendido se chegar às 15h e não houver espaço livre. Se quer garantir lugar para a festa é provável que tenha que convencer alguém a ir para lá bem cedo "guardar o lugar". Boa sorte!

Ao ar livre (alguns exemplos):
 - Parque do Alvito
 - Espaço Monsanto
 - Parque da Serafina (também conhecido como Parque dos Índios)
 - Jardim da Estrela
 - Parque dos Moinhos
 - Parque das Nações
 - Parque da Paz (Almada)
 - Parque de Campismo de Lisboa
 - Parque Marechal Carmona (Cascais)
 - Parque Quinta da Alagoa (Carcavelos - este parque tem possibilidade de fazer festas indoor, caritas...)

Espaços fechados (ou semi-fechados):
 - Espaço Rodaviva (Praia Grande ou Lisboa)
 - Espaço (ginásio) - Campo de Ourique
 - Hubi Park - Mem Martins
 - Ginásio Clube Português
 - Quinta do Sobralinho (Loures)
 - Seminário Torre d'Aguilha (São Domingos de Rama)
 - Palácio dos Aciprestes - Oeiras
 - kidsatschool - Porto Salvo
 - Aqui há festa - Lisboa (tenho feito aqui e gosto bastante. Dá para alugar o espaço ou fazer por criança com monitores)
 - Colegio Moinho do Sonho - Amadora (espaço giro, faz aluguer de espaço)
 - To be Kid - Telheiras (gostei, mas não tem espaço exterior. Faz aluguer de espaço)
 - Há festa - Lisboa (tem um novo espaço em Caselas, porreiro, mas cheirava um bocadinho a mofo...)
 - Marina do Parque das Nações
 - Garagem - Benfica
 - Colégio Alegria - Campo de Ourique
 - Academia Inatel - Lisboa
 - Espaço MKL - Lisboa
 - Caldeira Encantada - Miraflores
 - Quinta Pedagogica da Granja
 - Dias de Festa - Alvalade
 - A Casinha das Manas - Carcavelos
 - Pimbalalão - Setúbal
 - Petit Cabanon - Parque das Nações
 - Cantinho do Pinheiro - Alcabideche
 - Quinta Pedagógica de Loures
 - Quinta da Ponte - Cascais
 - Fabrica do braço de Prata
- Espassus - Carnide
 - Burros do Magoito
 - Escola Vasco da Gama
 - Éaquirestelo
 - Parque Municipal de Montachique
 - Trakinolandia - Loures

Também gostei da Princelandia, mas fica para futuro :)


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Novidades fresquinhas! (difícil com este calorão)

Vocês queriam saber, não era? Por isso vieram cá ver. Mas eu conto :)

Então na passada 6ª feira cumpri com o primeiro objectivo para a resolução da minha situação. Lembram-se do post do Luto? Pois bem, tenho passado semanas e semanas complicadas! Mas deixando a parte chata e desagradável da questão, venho informar que entreguei a minha tese. Não é com certeza a melhor tese do mundo, nem tão pouco a melhor que conseguiria fazer, mas as circunstâncias ditam as regras, e para bom entendedor, meia palavra basta!
Fica assim dado o primeiro passo, que enche este coração de esperança para que as coisas se resolvam por bem. Nada é conclusivo ou garantia neste momento, mas a não entrega, claramente, que seria...

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Dificuldades linguísticas

Desafio de hoje:
M- mamã, a picha mamã?
Eu- o quê, meu amor?
M- a picha mamã!
Eu- a mamã não está a perceber...
M- a picha tá ali, mamã?

Páro para pensar...
Normalmente as suas palavras têm e vêm de um contexto...
Penso mais um bocado...

Alguém descobre esta?

Ahhh!!! Já sei! A polícia... Ahahah!!!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Primeira frase!

Que fique registado que a pulga mais nova disse esta semana a sua primeira frase: "papatos tá aí".
Sim, tenho mais uma aficionada por sapatos...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Primeira praia

Há uma primeira vez para tudo e hoje começou a primeira época de praia escolar para a M. Ela estava radiante. Andava a falar no assunto há meses. Cada competência que adquiria era mais um motivo para puder "ir à paia com a sscola". Ontem nem conseguia adormecer de excitação, e hoje, quase de madrugada, demorou um segundo a saltar na cama (nunca tinha visto igual!).
Lá foi a família toda em grande correria para que o autocarro não fosse embora. Chegamos, fizemos o xixi obrigatório e lá fomos para o autocarro. Nem sequer tive direito a uma despedida formal.
Como pais preocupados e participantes ficámos ali, à beira da estrada a olhar para um autocarro cheio de crianças sem percebermos bem qual (se é que alguma) seria a nossa.
Esta história da praia, parecendo que não, mexe connosco. São mixed feelings... Por um lado o orgulho na nossa bebé, que se calhar já não é assim tão bebé, a dar mais um passo na sua independência. Mas por outro a nossa bebé, que afinal para nós vai ser sempre a nossa bebé, que nos parece ter sido arrancada dos braços e levada para um mundo cheio de perigos que não conseguimos controlar. Por mim as minhas filhas deveriam viver para sempre debaixo da minha asa. Actuariam dentro do que lhes fosse permitido sem sair do perímetro demarcado. Mas eu sei, para além de não ser possível, iriam provavelmente tornar-se adultos sem sabor.
Assim, resta-me assistir aos seus pequenos voos sozinha, e fazê-lo com um sorriso tentado nos lábios.

De qualquer forma, também me parece que às vezes precisamos destes momentos para cairmos em nós. Na azáfama do dia a dia muitas vezes não paramos para olhar. Até que de repente temos mesmo que abrir os olhos e ficamos chocados com o que vemos. No fundo, faz bem a todos. Bem, e amanhã é outro dia, de praia. E mais uma vez lá estarei a dizer adeus para mim, porque na animação, mais ninguém vai estar a olhar!

Ps: só para dizer que o machão do meu marido, que cada vez mais acho que tem mesmo perfil de pai de princesas, esteve a fazer um esforço tremendo para não chorar ao ver a filha ir embora. Cambada de meninas... :)

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Queixa: cenas dos próximos capítulos.

Então, seguimento da questão da queixa que fiz na escola das meninas.
Fui chamada à escola para a dita Sra me pedir desculpa. Ao que consegui apurar, ela foi chamada a falar com o educador, com a coordenadora da creche e depois teve de ir à direcção da escola.
A "sentença", para além de me ter que pedir desculpa, foi ser acompanhada a uma consulta de acompanhamento psicológico.
Bem, mas a conversa que tivemos foi um bocado bizarra. Ela disse que se me tinha ofendido ou não tinha sido correcta que me pedia desculpa, mas que tinha sido "apenas ela", sem intenção de ser desagradável. Acrescentou que tinha feito o mesmo reparo a outros pais e que ninguém tinha levado a mal. Com toda a amabilidade pediu-me para eu lhe explicar o que me deixou magoada, porque ela não conseguia ver o mal de me pedir mais cuecas... Depois disse que só tinha pena que, como adultas que somos, eu não tivesse tido o à vontade para lhe dizer directamente que não tinha gostado do modo, ou seja, "escusavas de ter ido fazer queixa de mim (sua vaca!) porque somos adultas e basta!" (Palavras totalmente minhas!).
No meio do seu discurso monóloguista foi continuamente dizendo que já estava a pedir desculpa, por isso "o que é que eu queria mais?". Depois acrescentou que em não sei quantos anos de "casa" nunca tinha tido problemas com nenhum pai é que não queria que eu fosse a primeira. Que se dava muito bem com a M, tinham uma boa relação, e que ela estava ali para limpar todos os xixis e cocos que fossem precisos. Mais, ainda me informou que eu não estava a ser verdadeira ao dizer que a M tinha começado a chorar, porque ela tinha ido toda contente para a sala.
Depois disto não sei bem o que pensar... Se calhar estou maluca :/ mas eu já sou (des)equilibrada, não é? Talvez não seja é a única...
Mas no fundo, o que senti mesmo mesmo é que a Sra sentiu do fundo do seu coração as desculpa que me deu... Isso não haja dúvida nenhuma! E agora já me sinto muito melhor e posso continuar a minha vidinha...

Haja paciência!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Violentada! E apresentei queixa!

Hoje vivi o dia atormentada. Passou-se uma cena de manhã, quando fui deixar as minhas babies à escolinha, que me fez sentir violentada. Achei que a situação foi tão grave que apresentei uma queixa na coordenação da creche. Então passou-se o seguinte:

Como sabem a M anda em processo de desfralde. Este fim de semana ela andou de cueca o tempo todo, excepção feita à noite, em que usou uma cueca fralda. Claro que houve acidentes, um coco na cueca e uma sesta interrompida, mas o saldo é muito positivo. Acredito que não seja só eu que me sinto satisfeita porque hoje de manhã a M pediu para ir para a escola de fralda. Acredito que este processo (e a educação em geral) deve ser todo guiado pela criança e não pela imposição de pais ou educadores.  Se ela fez tal pedido é porque se sentia preparada. A cara dela irradiava felicidade, afinal ela já é "quescida".
Íamos neste espírito quando cheguei a escola e disse ao educador que hoje a M tinha decidido vir de fralda. Ele ficou surpreso, mas baixou-se ao nível dela e felicitou-a. Mas, e há sempre um mas..., está não foi a reacção da auxiliar. O que se passou a seguir nem parece verdade, mas infelizmente foi. A Sra auxiliar já me tinha dito por várias vezes que não achava que a M já estivesse preparada. Mas esta Sra acha que a sua opinião é a única a considerar. Está redondamente enganada. No que toca às minhas filhas, a Sra tem muito pouco a opinar (se é que alguma coisa).
Bem, o descontentamento e aborrecimento da Sra foi nítido. Começou a bufar, a praguejar, a abanar com a cabeça. Eu apenas disse que a M tinha andado o fim de semana de cuecas e tinha DECIDIDO vir de cuecas para a escola. Ela ainda deixou escapar um "eu não... Se a mãe diz...". Adiante, depois começou a remexer a mochila da M à procura de roupa. Eu disse que tinha mandado roupa extra: dois pares de calças, umas t-shirts, umas cuecas... "Só umas cuecas??? E se ela fizer mais xixis???", o tom de voz já era indiscritível. "Sim, só umas. Depois tem aí fralda cueca se lhe quiser por". Então a Sra agarra nas ditas fraldas cuecas e começa a abaná-las na mão juntamente com o seguinte discurso "isto? Isto não serve para nada! Eu não gosto nada disto!". Aqui eu já estava a ficar completamente passada e respondi assertivamente que "eu gosto, eu acho qe serve, e portanto trouxe as fraldas e é para por". Encolheu os ombros e manteve o tom. E ainda adicionou num tom igualmente desapropriado "olha M, se quiseres fazer xixi tens que me pedir, ouvistes???"
Nisto a M, que assistia à cena toda ao pé do educador, já estava nitidamente nervosa também. E o educador, na tentativa de tentar desanuviar a coisa ia baixando as calças da minha filha para mostrar a quem se aproximasse que ela já tinha cuecas. Se calhar a intenção era boa, mas o resultado não. Com tudo isto, a M começou a chorar e veio agarrar-se a mim, a dizer que já não queria ficar na escola. É muito mau! Muito muito mau!
Falei com ela, acalmei-a e fui direitinha apresentar uma queixa. Não acho este comportamento minimamente razoável, ainda para mais quando estamos a tratar com crianças!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Santo António

O cheiro a sardinha assada, os caracóis, o verde do mangerico. A música popular e as bandeirolas. A alegria estampada numa noite especial, numa noite diferente em que sempre se cometeram excesso. Hoje é noite de festa, de cor, de alegria! São estas as memórias que trago comigo desde sempre. É como qualquer coisa que nos enche, também tenho a pretensao de a passar para as minhas meninas.
Então hoje comecei o dia a explicar a M que amanhã o sítio em que vivemos faz anos (eu sei que não, mas foi mais fácil para introduzir o tema...). Expliquei-lhe que a nossa cidade se chama Lisboa e que Para comemorar, esta noite é dia de festa em todo o lado. Disse-lhe que ia falar com o papá porque se  calhar ela iria faltar à natação para irmos todos à festa. Ela ficou delirante! Ela adora festas!!!
Conforme prometido, a seguir à escola fomos para os santos. Para iniciar a cruzada achei melhor optar um arraial de bairro, bem mais pequeno mas igualmente animado.
Tivemos de tudo! Um hora de seca para arranjar mesa (eu bem dizia que tínhamos que sair as 19h...). As belas das sardinhas, os deliciosos caracóis, frango no churrasco a acabar com uma fartura a meias com a criançada.
Fiquei fascinada com a capacidade de adaptação e de viver estas coisas que as minhas filhas demonstraram. A M então estava tão enturmada que até com a perna de frango eu a vi na mão! A logística é sempre complicada mas quando queremos conseguidos fazer acontecer.
A seguir ao jantar ainda houve lugar para o bailarico. Aquela é a minha filha? De certeza? Nunca tinha visto a M a dançar tanto... Que espectáculo! Afinal o que lhe andava a faltar  aqui por casa era a música pimba! Claro que no final ninguém se queria vir embora. Mas fiquei mesmo orgulhosa! Delas pelo seu comportamento e de mim por ter sentido que fiz o meu papel de alfacinha.

Ao entrar em casa perguntei-lhe: "M, gostaste da festa?", "sim, sim, mamã", "olha, é ainda te lembras do nome da nossa cidade? É Lis..." , "é isboa, mamã" :)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Ohh é amalelo!

Tenho tentado poupar-vos dos pormenores da saga do desfralde, mas esta tinha que escrever.
Como provavelmente uma boa parte dos portugueses, tenho nas minhas sanitas aquelas embalagens de wc pato, com umas recargas azuis. Sempre que há uma descarga a água da sanita fica naturalmente azul.
Ora bem, andamos lá em casa na fase de inspeccionar os xixis de toda a gente. Então ontem, a minha baby M, depois de inspeccionar o meu, saiu-se com a seguinte exclamação: "Oh, é amalelo!". Bem, aprendi duas coisas importantes: 1- a recarga do wc pato acabou!; 2- talvez tenha criado uma falsa realidade xixizada na minha criança. Até aqui o xixi era sempre azul!!