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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Late Artisani

Ontem fiz uma coisa que já nem me lembro de quando foi a última vez... Deitei as meninas, fiz as tarefas diárias que me competem e saí a pé rumo à Artisani (para quem não sabe, é uma gelataria). Fui ter com uma amiga. Acompanhadas do bom do geladinho e regadas pela chuva que insistiu em cair, tivemos uma maratona de conversa. Tão bom! Sabe tão bem :)
A parte pior é mesmo a "ressaca" de mais um noite pouco dormida, mas largamente compensada pelo coração leve e mente mais sã!
Agora só tenho que dar uns miminhos extra ao sr marido, que me parece ter ficado um bocado ressentido. Homens!

Aproveitem meninas! A vida fica mais fácil com amig@s :)

Sinceridade infantil

Fui sentar a M na cadeira do carro para levá-las à escola. Nisto a M faz um ar muito espantado a olhar para mim, aponta para a minha t-shirt (nova!) e diz:
"Oh mamã, é pijama".
Recuso-me a fazer mais comentários...

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Patos, verde e arte

Esta semana surgiu um artigo, que já se tornou viral, sobre o sedentarismo infantil. Palavras sábias de quem estimo muito, de quem participou no meu crescimento e desenvolvimento, e que garantidamente terá marcado a forma como sou hoje.
A ideia subjacente do artigo é a forma como interagimos com as crianças e a forma como as deixamos interagir com o meio envolvente. Senti-me tão motivada com as palavras que li que decidi aproveitar o bom tempo e voltar a uma prática que já foi minha habitual, mas que por constrangimentos vários (e errados!) deixou de ter a frequência que tinha.
A ideia de levar as crianças de casa para a escola, onde passam (demasiadas) horas, e depois ir buscá-las de volta para casa, para a correria do dia a dia, é para mim demasiado curto e embrutecedor! Por isso, ontem fui buscá-las à escola e rumei a um dos maravilhosos jardins que temos na nossa cidade.
Ontem foi a vez da Gulbenkian. Não me canso da misticidade do jardim da Gulbenkian. Extraordinariamente bem conseguido. Proporciona espaço, recantos, descanso, aventura, ao mesmo tempo que nos envolve em linhas arrojadas e arte.
E foi tão bom para mim quanto para elas. A M que ainda há bem pouco tempo tinha medo de pisar tudo, inclusive a relva, quis descalçar-se e correr, saltar, rebolar, deitar-se. Ambas adoraram os patos, as flores, os peixes, tudo! Até a C que anda mesmo refilona, por fim já só queria também andar a explorar o território. Difícil foi convencê-las a sair, e principalmente a calçar os sapatos...
Vim para casa feliz, e acho que elas também :)
Fica a dica de mais um programa em família!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Manhãs animadas

Mães de crianças têm sempre manhãs animadas, ou estou enganada? Há quem tenha manhãs irritadas, é outra variante. Há uma fina linha que separa o animado do irritado, mas tentemos fazer um esforço para não nos irritar logo pela manhã! Tentemos usar o humor.

Hoje acordei às 5h45 com a C a chorar e pensei "tenho duas hipoteses 1- ou dou um pontapé ao marido para ele lá ir ou 2- levanto o meu próprio rabo da cama e vou". Senti uma súbita pena do senhor que tem ido sempre e fui eu. Demorei horrores a adormecer, e só este despertar parece que me arruinou a noite de princesa. Azar! Amanhã dou o pontapé!
Arrastei-me a custo para fora da cama, numa tentativa de contrariar a parte do cérebro que me dizia que ainda tinha bastante para dormir, e tentando dar razão à outra que me informava em snooze que estava 25 minutos atrasada. 
Tudo se torna meio meloso quando tenho sono. Tudo demora uma eternidade...
Foi a vez de ir acordar as meninas. Arranjei a M. Está numa fase deliciosa (ou pelo menos hoje de manhã estava). Depois foi a C. Eu já disse que a C iniciou as birras mais à seria? E hoje acordou definitivamente com os pés de fora. Birra para TUDO! O pior foi calçar os sapatos que deu direito a se atirar para o chão e mandar com umas peças de brincar violentamente para o chão, enquanto me lançava olhares desafiadores. Acabei por a agarrar ao colo para terminar com a cena, sob protestos evidentes.
Mas aquilo tocou-lhe de tal maneira que já no carro quando lhe dei o pão para comer, a sua furia fez dividir o pão em pedaços violentamente. Um amor, esta minha filha... 
A M ficou visivelmente perturbada com a cena e chamou-me para denunciar a irmã. 
"Eu vi M. A mana está chateada. Mas estragar o pão não vai resolver nada. Só vai fazer com que fique sem pão e tenha fome". Deve ter sido suficiente, para as duas, porque a M ficou calada a pensar e depois mudou de assunto, e a C calou-se e comeu os bocadinhos que apanhou do pão.
São animadas as nossas manhãs :)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Dia dos avós

Há coisas do caraças, passe a expressão. Ontem a minha casa foi uma romaria de avós. Ao almoço os meus avós e ao jantar os avós das minhas filhas. E o mais engraçado é que eu nem sabia que era dia dos avós! Foi pura coincidência!
Foi um dia cheio. Cheio de mimos e brincadeiras, docinhos e comezainas, com alguns excessos e condescendências. Ou não seriam eles os avós. A família sem avós é como comida sem sal, doce sem açúcar. Não se deve abusar, mas sem eles a vida não tem piada nenhuma :)

domingo, 26 de julho de 2015

Que dorminhocas!

Sabem aquelas mães com um ar super saudável e bonitas, que quando nos vêem com olheiras até ao chão e a arrastar os pés, não perdem a oportunidade de dizer de boca cheia "os meus filhos SEMPRE dormiram a noite toda"? Pois bem, hoje vou ser uma delas! Não porque esteja com ar saudável ou excepcionalmente bonita, mas porque eu DORMI A NOITE TODA!
Eu sei que ainda falta muito para repôr os neuronios no sítio, mas soube bem. Mas querem saber o melhor de tudo? Querem saber a que horas as minhas piolhas acordaram? Já passava das 10h.
As minhas filhas podem dormir mal, acordar muitas ou poucas vezes, mas desde sempre que gostam de dormir pela manhã. A M adormecia perto das 6/7h da manhã todas as noites e dormia até ao meio dia...
Agora mordam-se de inveja!!

Ps: coisas que não interessam estar escritas no texto de cima: o meu marido levantou-se 1x, deitou-se tarde e aproveitou para meter a M a fazer xixi para minimizar acidentes nocturnos. Elas dormiram bem mas ontem deitaram-se tardissimo. Normalmente demoram um tempão para adormecer, o que nos leva ao desespero.
Mas pronto, isto não invalida nada :P

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Notícias da C

Estou muito cansada mas não queria deixar de dar notícias sobre o que se passou ontem. Estive com a C no hospital. Foi observada pelo principal médico que a acompanha. Para já descartou problemas mais graves. Alterou a terapêutica (outra vez) e recomendou mantê-la sob observação. Se voltar a acontecer devo contactá-lo ou dirigir-me a uma urgência.
Deveria ter ficado mais calma, mas não sei porquê mantenho-me sob alerta e preocupação.

Coração de mãe nunca dorme!

Boa noite!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Sem palavras num dia que era especial

Tinha um post todo pensado para hoje. Era sobre o dia que passei, o nosso aniversário de casamento. O que decidimos fazer este ano para comemorar e tantas outras coisas caricatas que aconteceram. Mas afinal não vai ser. Não. Afinal já não tenho vontade. A culpa não é vossa, aliás, não é de ninguém. É da vida. É do caminho que Deus escolheu para nós, que nem sempre é aquele que gostaríamos. Mas é o possível, temos que viver com isso, e quanto mais rápido conseguirmos, mais rapidamente nos voltamos a sentir felizes.
Mas agora não consigo. Sinto o coração pequenino. O estômago numa ervilha. Uma sensação horrível de aperto, de não saber o que fazer, de não saber o que vai acontecer.
A C hoje chorou. Chorou no tratamento. Não quis. Não sei porquê. Mas vi sangue, sangue a escorrer onde não deveria ver. Isso bastou-me para desabar, para sentir o chão a abrir debaixo dos meus pés. Por momentos tudo parou e apenas a minha cabeça trabalhou a mil. Mil perguntas sem respostas: o que faço? Nestas alturas tento me concentrar para manter a calma. Com calma pensamos melhor. Já não sorrio, já não me apetece falar, já não me apetece nada.
Entretanto enviei um e-mail e amanhã iremos ao hospital para ser observada.

Até amanhã.
Desejo-vos uma noite feliz! E se puderem, dêem um beijinho aos vossos filhos. Eles são o que temos de mais precioso.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Heidiii

Temos uma febre nova cá em casa. Na verdade é até capaz de ser a primeira verdadeira!
As meninas nunca ligaram muito à televisão. Gostam da Minnie, mas acho que mais pelos produtos e uma certa "osmose" da moda do que por assistirem aos episódios (nunca o fazem).
Mas eis que chegou a Heidi! Já nem sei bem como nem porquê. Acho que foi mesmo curiosidade minha que quis ver o primeiro episódio. Só sei que desde então a Heidi é a novela cá de casa. Mau é mesmo ao fim de semana, em que não há novo episódio.
O impacto da menina e das cabras (e do avô e do Pedro) é tão grande por cá, que a C já repete o seu nome com uma frequência 10x superior a qualquer outra palavra.
Há cerca de um mês quisemos dar uma prenda às meninas e, perante este cenário, não tivemos duvidas sobre o que queriamos que fosse. O problema foi achar... Já repararam que não existem Heidis a vender por aí? Procurámos internacionalmente e também pouco encontrámos. Até que descobrimos. Desde então têm sido várias as mães a perguntarem-nos como conseguimos os artigos e por isso passo a explicar:

A nova série está a ser produzida por um estúdio Belga e são eles que estão a vender o merchandising (http://studio100.com/webshop/be/fr/13_heidi). De facto têm coisas girissímas e nem sequer muito caras. O problema é que não vendem para Portugal, ou pelo menos diretamente. Apenas vendem para os países vizinhos: França, Luxemburgo, Holanda.
Aqui tivemos que puxar pela cabeça, e também da lista de contactos... Amigos a viver na Bélgica? Na França? Na Holanda? Encontrámos! Por sorte do destino, a amiga deslocada vinha no final da semana para Lisboa. Encomendámos pelo site, demos a morada dela, os artigos chegaram no dia seguinte a casa dela, e ela trouxe-os para cá na sua malinha de porão. Simples :) Vejam lá se não são amorosos?



Nota: tivemos que comprar dois de cada, para minimizar os "ataques". Mas até foi bom, porque marcámos com caneta os da M e acabou por servir para ela reconhecer o que é dela pelas letras :)

Matchi-Matchi by Calzedonia

Ontem fui devolver umas coisas que tinha comprado para um evento a que fui.
Um dos sítios a que tive de ir foi à Calzedonia. Entrei muito decidida em direcção à caixa, mas um fugaz olhar para os mostradores fez-me parar. Biquínis a 50%... Hum... Os meus estão tão velhotes... Ok, pedi uma parte de cima para experimentar, a vendedora convenceu-me a experimentar também a de baixo e no final não resisti a comprar também para as meninas. Um must!!! E elas adoraram!
Estou cada vez mais desejosa de ir de férias :)




Nota: este post é totalmente livre de propaganda paga. Quer dizer, eu paguei os artigos todos, mas só tive o desconto dos 50% de saldo e o valor de retorno do produto devolvido. Há vips e gente normal, e eu cá sou (des)equilibrada!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sonhos de infância

Hoje venho falar de sonhos de infância.
Quando era miuda costumava dizer que queria ser bailarina, ou princesa, ou professora, ou mãe. Fui crescendo e surpreendentemente não mudei os meus sonhos.
Sou bailarina. Não profissional, claro, nem as minhas avantajadas coxas mo permitiriam, mas tenho o coração de uma bailarina. Dancei afincadamente até ter ficado de cama na gravidez da M. Agora voltei a dar um arzinho da minha graça, mas apenas por brincadeira.
Sou princesa. Ok, não tanto quanto gostaria, mas pelo menos há quem me trate como tal. Recentemente percebi que fui promovida a Rainha, mas acho que ser princesa tinha bastante mais vantagens...
Sou professora. Este é talvez o sonho que mais mudou ao longo do meu crescimento. Afinal, depois de querer ser professora quis ser muitas outras coisas (ainda hoje o quero). Ainda hoje sonho com muitas profissões e com muito desafios, que acredito que ainda estejam à minha espera. No entanto, e sem nada fazer nesse sentido, acabei por abraçar de certa forma o ensino. Mais no sentido da arte de aprender, ensinar e ser ensinado. Me gusta!
Sou mãe. Sim, este sempre foi um sonho muito muito forte! "Eu quero crescer e ter um bom emprego para um dia ser mãe". As minhas brincadeiras rolavam invariavelmente à volta de uma familia com imensos filhos. E aqui me prendo.

Tenho pensado (quase secretamente) nisto: ser mãe de imensos filhos... Quando casei disse que gostava de ter 3 filhos. O meu marido dizia 5. Eu ria-me! Hoje não me rio. Penso!
Depois de ter a M disse que não queria ter mais filhos (a experiência foi traumática), mas Deus tratou de colocar nas nossas vidas a princesa C. Mas maior ainda, tratou de me dar uma lição, uma lição que guardo no meu coração. Amo as minhas filhas. Não sou muito boa a expressar os meus sentimentos por palavras, mas elas são a minha vida, o meu sonho realizado, o que sempre sonhei. Mas... sinto que me falta alguma coisa. Não sei bem explicar, mas sinto que a familia ainda não está completa!
A pensar no assunto sinto uma borboleta na barriga, como se estivesse apaixonada. É muito desgastante, muito cansativo, muito tudo e mais alguma coisa. Tanto que eu me queixei... E no entanto, agora olho e gostava de fazer tudo outra vez. Não tenho saudades, tenho vontade de repetir.
E com isto sinto uma enorme tristeza. Não tenho condições para o fazer! Não posso! Quero e não posso!
Dizem-me que quem tem muitos filhos são as familias muito ricas ou as muito pobres. Eu acrescentaria também as muito loucas! Mas a verdade é que não sou muito rica, nem muito pobre, nem demasiado louca. Até me considero bastante sensata! E por isso faço contas....
Precisaria de ter outro carro. E não apenas outro carro, porque isso já preciso na mesma. Teria que ser um carro grande, daqueles que custam muito a pagar...
Precisaria de ter outra casa. E não apenas outra casa, porque isso já preciso na mesma. Teria que ser uma casa grande, com espaço para toda a gente. E já agora, sem problemas de humidades ou infriltrações, com garagem, com terraço (a minha mais recente exigência/paixão), com arrumos e num local de Lisboa que me seja aprazível (de preferência perto da zona actual, que ainda para mais me permite ir a pé para o trabalho). Mas infelizmente, com as restrições que coloco à partida, nomeadamente (ou principalmente) o preço, não encontro nem uma assim!
Precisaria de pagar mais despesas de educação. E não apenas despesas de educação, porque isso depende muito das nossas escolhas. Teria que pagar mais mensalidades de colégios. Ainda por cima o colégio das meninas mudou as regras dos irmãos e os descontos agora são quase insignificantes!
Precisaria de pagar mais despesas de saúde. Esta é quase igual à anterior. Mesmo assumindo que seriam todos mega saudáveis, existem minímos, e vacinas...
Precisaria de pagar mais despesas de supermercado. Ainda para mais agora que percebi que o empadão afinal não dá para três dias, e que a sopa acaba de um dia para o outro. Somos 4, com mais, provavelmente teria que me abastecer na Makro!

No fundo precisaria de ganhar mais, bastante mais. Mas também teria que ter mais apoios, não só ao nível governamental, mas também empresarial e até da sociedade. Talvez devesse viver num país que defende e promove a natalidade. Por aqui o incentivo é mesmo ter um, o segundo no limite. A partir daí já olham de lado a achar que o melhor é mudar de passeio porque ainda se pode pegar.
Eu olho para as familias grandes e para os filhos em escadinha com carinho, com respeito por aquelas famílias, com alguma inveja de não saber o segredo. Talvez um dia mo possam dizer, para eu continuar a realizar o meu sonho...

domingo, 12 de julho de 2015

Ataque aos Mouros!

Desmarcaram-me um compromisso que tinha para a tarde de hoje mesmo em cima da hora. E foi bem bom, a cereja no topo do bolo! Esperei que as princesas acordassem dos seus sonos de beleza e partimos à descoberta.
Fomos até Sintra. Estava com esta fisgada desde de manhã. O marido queria ir à festa do pão de Mafra, teria sido um excelente... Plano B! Consegui demovelo a tempo.
Chegada a Sintra onde é que havemos de ir? Diz a M com convicção "quelir ao castelho". Ok, está decidido então!
E que bela opção, que belo fim de tarde. O Castelo dos Mouros foi renovado recentemente ao nível das infra-estruturas, está muito agradável. O senão é o frio/vento que por ali abunda, e o preço dos bilhetes (parece-me claramente acima da capacidade média de uma família portuguesa).
As miúdas adoraram! A C só ria e queria correr e trepar tudo. E a M esteve à altura! Fez o caminho quase todo a pé, subiu e desceu escadas, sempre impecável e contente por estar a visitar o seu primeiro "castelho".
Fiquei agradavelmente surpreendida por perceber que não tarda e as minhas gordinhas já estão prontas para serem turistas!
E fica a dica para um programa em família!

Nota: Para que fique registado, voltámos a "cenas" do desfralde. A M queria deixar o seu xixi no "castelho". Fomos à sanita. Mas não, a M já não vai à sanita... Desde que visitámos uma sanita do tio Belmiro que nunca mais quis ir a nenhuma sanita pública. É que as sanitas no dito senhor têm uma particularidade cheia de benefícios, tantos quanto terrores para crianças de 2 anos... As sanitas descarregam o autoclismo sozinhas. Nós apelidamo-las de sanitas tontas, mas já não fomos a tempo! Todas as sanitas da rua são potenciais sanitas tontas e por isso motivo de grande angústia e terror. Assim, tivemos que regar as plantinhas outra vez... Peço desculpa aos restantes visitantes do castelo, mas talvez as plantinhas agradeçam :)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Saldos

Eu adoro os saldos!
O meu tempo útil para ir aos saldos (às compras em geral) é muito reduzido. Com duas crianças pequenas, andar nas compras não constituiu uma actividade nada aprazível! Sem elas, o dever laboral não inclui sacos com roupa... Assim as minhas oportunidades ficam reduzidas a escapadelas.
Exactamente por serem escapadelas obrigam a uma tremenda eficiência.
Os saldos vêm normalmente associados a preços mais simpáticos, mas também a enchentes de gente, roupas desordenadas e amontoadas, números em falta (que inexplicavelmente coincidem com os meus...). A confusão que gerada, desafiante e entusiasmante para alguns, significa para mim um pequeno tormento desmotivador. Fico tão farta do cenário que a vontade de andar às compras se desvanece! Se a ideia era poupar, eu fico garantidamente a ganhar, porque venho para casa de mãos a abanar.
Bem, mas pior ainda, quando o impulso consumista é maior, acabo por me refugiar nas zonas das lojas mais sossegadas, arrumadas e apelativas. Onde os empregados estão mais sorridentes. Pena é que normalmente essas zonas sejam acompanhadas por plaquinhas a dizer "sem promoção" ou "nova coleção".
Analisando pelo lado positivo: sou das primeiras a comprar nas novas colecções! Toma :P

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A C dá uma lição à mãe

Um dia desta semana, fui buscar a M e fiquei sozinha com ela. Perguntei-lhe onde queria ir até serem horas de ir para casa. Ela disse que queria ir à loja. Fomos. Chegou lá e quis experimentar montes de roupa. No final gostou de umas cuecas de praia, tipo fato de banho. Viemos embora. 
Fiz contas e achei que lhas podia comprar. Embora não fosse exactamente algo que ela precise, estavam a 50% e achei que ela merecia a prenda. Fui buscá-las no dia seguinte. 
Ontem disse que tinha uma prenda para ela. Dei-lhe o saco e ela ficou delirante. 
Nisto, a C (recordo que tem 1 ano) que estava sentada no sofá, salta de lá e vai pegar no saco que a irmã já tinha deixado para trás. Foi olhar lá para dentro em busca de algo para ela. Dói o coração só de voltar a recordar a cara de desânimo. A mãe não tinha nada para ela. 
Tratei de ir buscar uma fita que se tinha estragado e que eu acabado de coser. Pus no saco e dei-lhe. "É a tua prenda C!"
Que sorriso que ela fez! Pôs a fita e já não a tirou o resto do dia.

Que grande lição que a minha filha me deu. Dá que pensar!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Fomos atacados...

... Por PIOLHOS!!!
Eu sabia que isto haveria de acontecer. Todas as crianças têm, não é? Pelo menos uma vez na vida... Mas já? Connosco? Agora?? Porquê???

Ontem fui buscar a C à escolinha. Vim para casa. Dei-lhe banho. Quando a estava a secar vi um bichinho na cabeça. Parecia um mosquitinho. Tirei-o com um papel e tentei esborrachá-lo. Tentei uma, e outra vez. Nem à terceira lá foi. Mas que raio de bicho é este que não morre?? Só quando finalmente o consegui liquidar e vi uma pontinha de sangue a sair é que caí em mim: um piolho??? Mas o que é que está a fazer um PIOLHO na cabeça da minha bebé??? Mas se há piolhos, há lêndias, certo? E estavam... Estavam lá as sacanas das lêndias!

Bem, agora o importante é não entrar em pânico, não é? Mas O QUE É QUE EU FAÇO?!! BAHHH!!!
Pronto, já me acalmei. Em tempos comprei um champô porque ao longo do ano vou recebendo e lendo atentamente os emails "informativos" da escola. Fui procurá-lo. Estava fora de prazo... Mas o pente ainda dá para usar. Começo a tentar catar frenéticamente a minha filha. Mas ela é um bebé! Tem 14 meses. Quantos bebés é que conhecem que se deixam ficar sossegadinhos por horas, enquanto lhes puxamos e remexemos os cabelo? Nem por minutos, quanto mais...
Pedi reforços! Entretanto chega a M. Não a deixo entrar em casa sem lhe ver o cabelo. Aparentemente está limpa. Pelo menos por enquanto...

Que noite! Foram três pessoas diferentes a ver-lhe o cabelo. Só descansamos quando todas acharam que estava limpa. Como a distraímos? Não foi fácil. Entre Panda, Heidi, livros e bonecas, telemóveis e comida! Tivemos que a sentar na cadeira da pápa, ou no trocador.

Mas o pior de tudo, é que não espero melhor sorte para hoje! Claro que avisei na escolinha, com ar de "não gostei nada disto que aconteceu. Por isso vejam lá quem foi e toca a bani-la!"
Wish me luck!

PS: Se alguém tiver alguma sugestão sobre como posso resolver este probleminha, agradece-se!