Páginas

domingo, 9 de abril de 2017

As luas e os (quiça) últimos cartuchos

Fim de semana calminho, que é como quem diz, na loucura de uma casa cheia de gaiatas... E aos poucos vou picando o ponto, na vida que deixei lá fora em suspenso. Pensei que fosse sentir mais distância ou desconforto, mas tudo é estranhamente familiar, como se os últimos meses não tivessem passado. Volto a entrar nas rotinas: o ballet, o banho, as refeições... E voltamos a hábitos antigos, às nossas saídas e passeios, condicionadas a uma condição medíocre, mas esforçada! Andamos a gozar o reencontro da vida que tivemos, a queimar os últimos cartuchos, antes de entrarmos na nova realidade difusa que se advinha.
Quando? Será que está próximo? É uma pergunta que me surge diversas vezes na minha cabeça. Não sei. É um sentimento estupidamente difícil de tolerar, mais para alguém a quem nada pode fugir do seu controlo... e de repente há espaço para superstições, e fico nervosa! As luas, o místico, aquilo que a ciência recusa, e eu, por inerência. Mas que toda a gente fala, e nos deixa na dúvida, em situações de fragilidade. Mas será? O que é certo é que, mal ou bem, estarei cá para evidenciar, mesmo não sendo significativa...

Sem comentários:

Enviar um comentário