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domingo, 23 de abril de 2017

A barraca da festa da C

Depois da tempestade, vem a aceitação. E com isto a mudança de foco!

Ontem foi (finalmente) a festa da C. Planeada em cima do joelho, concretizada em loucura total... As circunstâncias assim o exigiram, infelizmente, porque a maré não tem sido a melhor por estas bandas. Mas a C não tem culpa e por isso merecia algo ao nível dos seus sonhos, e assim tentei que fosse: a festa da pequena sereia!

Após dois dias de franca loucura, que envolveram actividades sociais, e físicas, de mãe (dia da família no colégio); visitas hospitalares; muitas horas de cozinha; e outras tantas de recortes e colagens para as decorações da festa, eis que chega o momento em que faltam sensivelmente 30 minutos para tudo começar. As coisas estavam pseudo orientadas e eu estava a decorar o bolo de anos com pasta de açúcar. Estava tão ocupada que não tomei consciência que de vez em quando me sentava, parava, respirava e fazia caretas... De repente percebi que estava com contrações. Não sei há quanto tempo, nem com que intervalo, pouco interessava naquele momento porque o importante era ter tudo pronto para a festa começar. A parir, que fosse depois! Mas as coisas complicavam-se cada vez mais... as viagens que fazia para meter os comes e bebes na mesa eram cada vez mais interrompidas e dolorosas. Chegaram os primeiros convidados que perceberam o que se passava e por piada começaram a contar o tempo: 5 minutos! Que treta! "Tenho mesmo que me despachar com isto!", foi o que eu pensei... até que não aguentei mais. Comecei por rir, mas as dores e intensidade já não me arrancavam sorrisos e decidi parar e ir descansar um pouco para o meu quarto. Tinha passado cerca de hora e meia. Por lá fiquei, e fiquei, e fiquei... as mulheres da festa foram seguindo a "cena" mais ou menos de perto. Ao fim de meia hora lá consegui espaçar as contrações o suficiente para cantar os parabéns. Voltei a descansar, mas desta vez já na festa de novo, embora nunca tenha deixado de ter contrações. Só à noite consegui um espaçamento amigável o suficiente para descansar e relaxar! Foi um falso alarme, mas a vergonha, essa já ninguém me tira. E no meio disto tudo, quase não assisti à festa e nem uma foto consegui tirar...

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